Continuamos a ser “bombardeados” por notícias negativas. A guerra está a ser uma constante diária. A inflação entra pela nossa porta dentro, e pelos nossos “bolsos”, tirando a capacidade às famílias de crescer.
A pandemia, ainda que menos mediática por estes dias, está em números elevadíssimos.
Todos nos lembramos da mensagem positiva que tentamos sempre passar aos mais próximos, que a pandemia ia passar, que ficaríamos todos bem, que sairíamos ainda mais fortalecidos e substancialmente diferentes com os tempos extraordinários que vivíamos e vivemos.
Olhando friamente para os mais recentes acontecimentos, parece que nada mudou, ou então ainda se agravaram algumas situações.
A ânsia do mercado, pelos lucros, tem atropelado o que é essencial, as pessoas.
Tenho para mim que esta espiral inflacionista, não se explica totalmente pela guerra. A ânsia do mercado, pelos lucros, tem atropelado o que é essencial, as pessoas.
Não tenhamos dúvidas, sem as pessoas não há futuro.
Há que tentar ser positivo, olhar para bons exemplos que à nossa volta existe. Aqueles que apoiam na área social, os mais necessitados, os exemplos que no dia a dia constroem soluções para os problemas mais simples.
A capacidade dos decisores encontrarem as soluções num mar de dificuldades, é o que distingue os melhores. Não se trata de ser mais mediático, mas sim mais eficiente e coerente.
Os territórios em que cada um se integra, têm sempre as suas especificidades. A vida em contexto social implica a adaptação de soluções que respondam aos problemas locais.
Neste âmbito, a mobilidade das populações e um factor de coesão territorial e simultaneamente de combate à exclusão das populações. Sem um sistema de transportes eficiente e adequado, nunca se atingirá o desenvolvimento, seja ele económico que impacta diretamente com as questões das alterações climáticas.
O ambiente deve estar no centro das preocupações, é o futuro que está em causa e que pode hipotecar as gerações futuras, se não mesmo já a nossa geração.
Um território, não se faz somente de infraestruturas físicas, aproveitar aquelas que já estão implementadas, é um sinal de inteligência coletiva. A partilha de recursos, olhar de forma integrada e pensada para os recursos e colocá-los ao serviço das populações. É assim que se evolui e pensa o futuro.
Por vezes será necessário “rasgar” ideias preconcebidas e apontar novos caminhos. Não é, nem será tarefa simples.
Integrar coletividades, dirigentes e sociedade cível para pensar e apontar ideias, num esforço coletivo. Será assim uma possível via, simples e que deve ser vontade de cada um.
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