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Guimarães
Sexta-feira, Abril 26, 2024
Miguel Leite
Miguel Leite
Natural de Guimarães, fisioterapeuta licenciado, com mais de 10 anos de experiência profissional, tendo já tido várias experiências profissionais (meio hospitalar, clínica, ensino especial em escolas e meio desportivo/desporto de alta competição). É também pós graduado em fisiologia do exercício e fisioterapia cardiorrespiratória. Têm outras formações complementares relacionadas com a sua profissão. Faz parte dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, pertencendo desta forma ao atual corpo ativo da corporação vimaranense.

Abraçar o Desconhecido

Caminhamos para uma época caracterizada por uma “carga emocional” elevada para muitos de nós, que é a quadra natalícia. É certo que o sentimento pode ser atribuído a momentos de vida de alegria ou tristeza, porém nesta altura os mesmos vêm mais à tona e conduzem algumas entidades públicas e privadas a querer contribuir para melhorar o Natal de muitos. São atitudes de louvar sem dúvida, mas não deveria ser este comportamento mantido durante todo o ano?

Não será possível contribuir de uma maneira mais contínua para tantos que ao longo do ano passam imensas dificuldades?

O voluntariado é uma palavra extremamente importante no que diz respeito em ajudar o próximo, e que nos leva a sentir verdadeiramente felizes com as nossas ações. O mesmo é realizado em várias vertentes em todo o Mundo e é o que vai permitindo alguma dignidade em diversas frentes.

Existem tantos momentos que são gastos em coisa nenhuma, e que podiam ser utilizados para mudar a vida de alguém.

O compromisso que assumimos com nós próprios é o que vai permitir fazer a diferença em qualquer ação que tenhamos na busca de permitir que alguém tenha um momento feliz na sua vida.

Ter a decisão de dar parte da nossa vida a uma qualquer causa que vise acima de tudo tornar digno a existência de um ser humano é algo só ao alcance de alguns e que devia ser respeitado por quem “tutela” milhões de vidas em tantos países no nosso globo e que em muitos casos apenas credibiliza o poder económico.

O voluntariado não deve ser apresentado com limite de idade, isto porque, todos e em qualquer faixa etária devem ter a oportunidade de contribuir, desde que tenham vontade em realizar algo verdadeiramente diferenciador e especial, e se sintam na plenitude das suas capacidades físicas e mentais.

“Como uma vontade inerte de cada um de nós em querer contribuir para que haja maior igualdade e proximidade entre todos.”

Ser voluntário não pode ser visto como uma imposição ou uma obrigatoriedade, mas como uma vontade inerte de cada um de nós em querer contribuir para que haja maior igualdade e proximidade entre todos, independentemente de qualquer classificação atribuída outrora.

Nem todos que se voluntariam têm uma farda visível, no entanto, as suas atitudes revelam uma grandeza digna de reconhecimento e profunda gratidão.

© 2021 Guimarães, agora!


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