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Quinta-feira, Abril 25, 2024
Teresa Costa
Teresa Costa
Licenciada em RIEP - Relações Internacionais Económicas e Políticas, pela UM. Business Director da Escola de Línguas "Fun Languages-Guimarães", Centro Autorizado de Preparação para exames de Cambridge, Centro Certificado pela DGERT como entidade formadora no Ensino de Línguas Estrangeiras segundo os níveis definidos pelo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) e Língua e Literatura Materna (Português para estrangeiros).

A descentralização enquadrada com a mobilidade

Poucos dias passados da comemoração da semana europeia da mobilidade, tema que está na ordem do dia, os deputados do CDS quiseram aferir do verdadeiro estado da arte, testar no terreno e, compreender como é que a mobilidade pode enquadrar na proximidade.  

Uma vez que a Assembleia do passado dia 29 foi descentralizada, realizou-se em Selho São Jorge, começamos a pesquisar os horários das linhas disponíveis e chegamos a várias conclusões:

  1. Das várias linhas disponíveis que passavam por Selho São Jorge, as últimas viagens eram entre as 19h00 e as 19h30;
  2. Havia uma viagem em horário noturno que já chegava aqui, depois da sessão da Assembleia iniciar;
  3. Estes horários baseavam-se na premissa de que todos estaríamos no centro da cidade. Mas os nossos deputados são distribuídos pelo concelho, desde a Costa a Vermil, cruzando Pencelo e Azurém;
  4. E pior de todas. À hora que acaba a assembleia, não teríamos transporte de regresso às nossas casas.

E em abono da verdade, São Jorge de Selho é uma das Vilas e freguesias mais próximas do centro do concelho. Pelo que, participar na assembleia descentralizada de transporte público, tornar-se-ia impossível.

E agora extrapolemos este exemplo para outras situações, como a ida às sessões da Assembleia Municipal, a ida a eventos culturais, etc. 

Continuamos a afirmar que o nosso território continua bastante assimétrico em matéria de mobilidade.

Por essas razões, continuamos a afirmar que o nosso território continua bastante assimétrico em matéria de mobilidade e, pior que isso, não vislumbramos que o executivo esteja a tomar medidas para mitigar essas situações.  

E insistimos com a nossa proposta de que deveria ser política do município estimular os transportes públicos, suportando num período de tempo definido a sua frequência por todos os cidadãos. Estamos certos que, a seu tempo, esta medida será tomada (muito depois de outros a terem feito) e as razões que hoje advogam para reprovar a proposta do CDS miraculosamente desaparecerá e será, então, uma ideia genial e peregrina da Autarquia ou do PS.

Ainda na área da mobilidade, desta vez, a mais suave, o CDS também acompanha as iniciativas que estimulem a sustentabilidade ambiental. Contudo, entendemos que muito há a fazer no que respeita a esta matéria, designadamente, às trotinetes.

Sendo certo que o saber-estar das pessoas é da responsabilidade de cada um, o município tem outras responsabilidades sobre este assunto.

Desde logo, pela confusão que foi o aparecimento de trotinetes em algumas freguesias quando os Presidentes de Junta, independentemente da sua filiação partidária, não tinham sequer conhecimento do assunto. Mais uma vez o planeamento ficou na gaveta, ou então a comunicação teve cortes.

Depois, pela escolha ou autorização do espaço de recolha/depósito das referidas trotinetes que, em alguns casos, como na Rua Teixeira de Pascoais, obstrói o passeio a 100% obrigando os transeuntes a circular pela frente da paragem do autocarro, isto é, em plena via pública.

É necessário e urgente criar mecanismos de monitorização e fiscalização da utilização destes equipamentos, de modo a garantir a prevenção de acidentes e que a sua circulação ou o estacionamento não seja mais um entrave à mobilidade em vez de contribuir para a sua melhoria.

Propõe, pois, o CDS que o Executivo monitorize melhor as trotinetes, compreendendo a sua utilidade, percebendo que a moda em diversas cidades europeias já esta em desuso e a preocupação dos cidadãos pelos acidentes é uma realidade.

Mais ainda que seja dada informação e formação sobre o seu uso, nomeadamente os limites de velocidade e como deve ser feita a circulação sem que ponha em perigo os peões.

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