CLICKbaits: Universidade do Minho estuda o que procuramos online sobre os peixes dos rios

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Janine Silva e Francisco Carvalho, do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), venceram o 4º Concurso de Projectos para Jovens Investigadores da Associação Ibérica de Limnologia (AIL).

O projecto distinguido, CLICKbaits, vai estudar até 2025 o que impulsiona o interesse público online por certos peixes de água doce na Península Ibérica e, ainda, desenvolver um mini-documentário e acções públicas de educação ambiental. O prémio tem o valor de 4500€ e vem pela primeira vez para Portugal.

Janine Silva esclarece que o projecto “envolve várias componentes: a investigação, para avaliar o comportamento online das pessoas e entender a sua percepção sobre a biodiversidade de peixes de água doce; a criação de conteúdos de comunicação que sensibilizem a sociedade para esta biodiversidade; e a produção de um mini-documentário, a usar nomeadamente em acções de educação ambiental com crianças”.

Janine Silva e Francisco Carvalho. 📸 Direitos Reservados

Os autores do CLICKbaits: Digital tools to reinvent freshwater fish conservation in a changing world desafiaram jovens investigadores da AIL a integrar o projecto. Será esta equipa a estudar a biodiversidade de vários rios na Península Ibérica, destacando-se em Portugal as bacias do Minho, Douro, Tejo e Guadiana.

“Tornar estes dados em informação relevante para as pessoas e mostrar a importância da conservação de espécies de água doce.”

“Pretendemos transformar os dados disponíveis em produção científica e ter impacto social, ou seja, tornar estes dados em informação relevante para as pessoas e mostrar a importância da conservação de espécies de água doce”, avança Francisco Carvalho.

O concurso da Associação Ibérica de Limnologia ocorre a cada três anos e dirige-se a estudantes ou jovens doutorados que trabalhem em ecossistemas de água doce em Portugal ou Espanha e que pertençam à AIL ou à Sociedade Ibérica de Ecologia (SIBECOL). Os projetos devem ter baixo orçamento e promover a interação de um grande número de investigadores.

Para a presidente da AIL, Núria Bonada, “o objectivo principal é o networking entre cientistas e a criação de sinergias que gerem novo conhecimento na área”: “Embora muitos avanços científicos resultem da aplicação de técnicas dispendiosas, a colaboração entre cientistas permite planear experiências inovadoras e com poucas verbas”.

📸 Direitos Reservados

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