CIAJG: inaugura exposições de Artur Barrio e Eduardo Matos

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As inaugurações das exposições Interminável, de Artur Barrio e de Eduardo Matos, com curadoria de Inês Moreira, mergulham o Centro Internacional das Artes José de Guimarães numa ideia de “ficções de lugares”, e acontecem a partir das 18h00 deste Sábado, 25 de Março.

As novas exposições do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) investigam os modos como artistas de diferentes gerações imaginam espaços de invenção, lugares que sobrepõem várias camadas de significado, escapando ao racional. Os próximos meses renovam assim a aura do CIAJG, contando, nomeadamente, com a presença de uma figura incontornável da arte contemporânea – Artur Barrio – que há mais de 50 anos vem alicerçando um trabalho que ecoa nos dois lados do Atlântico, entre Portugal e Brasil.

A exposição Interminável, no CIAJG, constitui-se ao redor da instalação com o mesmo título que pertence à colecção do museu S.M.A.K. (Gante, Bélgica) – parceira do CIAJG, a par da Fundação de Serralves, nesta exposição. Juntamente com a instalação, e ocupando várias salas do museu, apresenta-se uma selecção de trabalhos provenientes do arquivo do artista e de colecções institucionais e privadas de Portugal.

A curadoria da exposição Artur Barrio / Interminável é da responsabilidade de Luiz Camillo Osorio (crítico de arte, ensaísta e professor do departamento de Filosofia da PUC-Rio, tendo sido curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, em 2015, curador do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza) e de Marta Mestre (directora artística do CIAJG e Artes Visuais de A Oficina).

Por seu turno, a Fabriqueta, exposição individual do artista Eduardo Matos que inaugura simultaneamente no CIAJG, incide sobre o território fabril do Norte do país, em particular as memórias do trabalho e os elementos físicos (banais e prosaicos) que projectam tanto a melancolia quanto a força colectiva e laboral do Ave e do Minho.

A curadoria da exposição Eduardo Matos / Fabriqueta é da responsabilidade de Inês Moreira, curadora, editora e investigadora principal (Lab2PT – Escola de Arquitectura Arte e Design, Universidade do Minho), tendo sido, entre outras iniciativas, curadora da exposição permanente da Casa da Memória de Guimarães (de 2014 a 2016), entidade gerida e programada pela A Oficina, em Guimarães.

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