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Sexta-feira, Junho 20, 2025

CDU: Mariana Silva quer um lugar na vereação municipal

Economia

Tem sido o rosto mais visível do Partido Ecologista Os Verdes, parceiro do PCP em diversos combates eleitorais, na CDU – Coligação Democrática Unitária.

Mariana Silva, andou pelo país na campanha para as Legislativas, ao lado de Paulo Raimundo. E agora é a cabeça de lista nas eleições Autárquicas, a que a CDU concorre como habitualmente.

Neste “primeiro passo” para as eleições locais, aceitou com “muita honra” o convite para ser cabeça de lista, afirmando que “o espaço da CDU é constituído por mulheres e homens de luta, que não baixam os braços, a quem é reconhecido o trabalho, a honestidade e a competência”.

Mariana Silva é, assim, a primeira mulher a entrar na corrida autárquica, dominada por homens, tentando cativar os militantes de ambos os partidos que suportam a CDU e “muitos independentes que se revêm na nossa candidatura e ajudam a enriquecê-la, a torná-la ainda mais solidária”.

Acredita que a sua candidatura dá força a “um projecto que se propõe a servir a população do concelho de Guimarães e o seu desenvolvimento sustentável em todo o território, pois não aparecemos só nas eleições”.

E recorda que “à porta da Amtrol estivemos nós, junto dos trabalhadores, estive eu, esteve a Sandra Cardoso e muitos de nós, solidariamente, apoiando aqueles trabalhadores para que lhes sejam garantidos melhores salários, melhores condições de trabalho”.

“É esse o trabalho de proximidade que nos foi reconhecido nas últimas eleições legislativas.”

Acrescenta que “estivemos nas cutelarias, nas têxteis, no calçado, junto dos trabalhadores dos transportes públicos e vamos continuar a estar porque é esse o trabalho de proximidade que nos foi reconhecido nas últimas eleições Legislativas que ainda estão tão presentes, e que no quadro político em que nos encontramos fomos capazes de resistir”.

Agora, a candidata garante que “esta proximidade”, será essencial para “trabalharmos juntos, pois, tenho a plena convicção de que o trabalho autárquico só tem sentido se exercido em inteira proximidade com as populações, ouvindo-as, vendo e compreendendo os seus problemas, percebendo os contributos que cada um pode dar, promovendo um espaço de participação activa e colaborativa”.

Assume que “pretendemos conquistar o lugar da vereação, porque é essencial que Guimarães abrace o futuro que desejamos que seja sustentável ambientalmente e um futuro que garante a justiça social”.

E salienta que “conquistar o lugar de vereação” é “para tirar a maioria ao PS que teve mais um mandato baseado em muitas promessas, em muitos anúncios e pouca resolução daquilo que são as dificuldades dos vimaranenses e de quem escolheu viver aqui”.

Sobre o programa político Mariana Silva defende que “viver melhor na nossa terra é o objectivo central das propostas da CDU para Guimarães”.

E justifica que “viver melhor na nossa terra com mais e melhor habitação, a preços sociais, que garantam o direito a um tecto com dignidade. No nosso concelho aprofundam-se as dificuldades do acesso a um direito básico constitucional, seja devido à especulação imobiliária, à ‘lei dos despejos’ da responsabilidade do PSD e CDS e que o PS não quis revogar, seja devido à escassez de habitação social prometida e não concretizada ou de rendas acessíveis que foram promessas não cumpridas”.

“Viver melhor na nossa terra com mais e melhor mobilidade para todo o concelho” – diz a candidata – “é um direito à mobilidade não se pode resumir ao centro do concelho ou às freguesias mais centrais. É preciso alargar e tornar coerente a oferta existente tornando os transportes públicos mais acessíveis com a concretização do passe intermodal que permita a deslocação a preços acessíveis nas ligações no concelho e com os concelhos vizinhos”.

Duas mulheres são a “arma” da CDU no combate político para os órgãos municipais. © Direitos Reservados

Deu exemplos, como o da “utilização do comboio e com a garantia de uma mobilidade suave com condições para a utilização da bicicleta no dia-a-dia e para andar a pé em segurança”.

Apoiar as micro, pequenas e médias empresas, que “criam emprego, que promovem os nossos produtos, que levam o nome de Guimarães mais longe que promovem a nossa terra”, é, também, uma forma de “viver melhor na nossa terra”.

Diz que do seu sucesso económico, resultarão oportunidades que possam “trazer mais dinamismo para o centro histórico, para as vilas, criando condições para melhorar salários e ganharmos poder de compra”.

“Viver melhor na nossa terra” é para Mariana Silva, um projecto para cativar os jovens “para que fiquem na cidade que os viu nascer ou que escolheram para estudar e que gostariam de ficar. Para isso precisamos de apostar num concelho de melhores salários, de respeito pelas carreiras, pela criação de oportunidades”.

“Viver melhor na nossa terra” é, para a CDU, uma forma de “não esquecermos aqueles que trabalharam uma vida inteira e que no momento em que deveriam estar descansados a viver um envelhecimento saudável, vêem-se obrigados a escolher entre pagar a renda ou os medicamentos”.

Num concelho com a dimensão geográfica de Guimarães, “viver melhor na nossa terra” é ter “serviços públicos próximos da população é determinante para a sua qualidade de vida”.

Por isso, “viver melhor na nossa terra” é “respeitar os trabalhadores do Município que têm de ser valorizados, utilizando todos os meios ao dispor para melhorar as suas remunerações e puderem ser ouvidos, pois, sem eles não há política coerente”.

“Não podemos andar com a ‘medalha ao peito’ e não ver cumpridas as medidas essenciais.”

Mariana Silva, lembra que a conquista do título de Capital Verde Europeia em 2026 “acrescenta a responsabilidade de sermos um concelho exemplar. Não podemos andar com a ‘medalha ao peito’ e não ver cumpridas as medidas essenciais e a tão urgente mudança de comportamentos”.

Lembra que “não temos as linhas de água despoluídas, não temos praias fluviais seguras para o usufruto de todos no Verão que se aproxima; precisamos de mais corredores verdes, que permitam mais socialização inter-geracional, mais arrefecimento dos espaços, mais resistência do território aos fenómenos climáticos extremos”.

Por fim, informou que a lista de candidatos da CDU é “um conjunto de mulheres e homens com experiência e juventude, com provas dadas de empenho na luta por um concelho que tem de progredir, de se modernizar, de criar emprego, atrair empresas inovadoras, de pagar melhores salários e assegurar melhores reformas”.

É um Guimarães “mais solidário, mais fraterno, um concelho exemplar no acompanhamento e cuidado dos mais fragilizados, dos mais vulneráveis, porque lutamos”; “um concelho livre de discursos de ódio, de retrocessos a todos os níveis, que valoriza o caminho da igualdade entre mulheres e homens”.

A concluir a mulher que a CDU escolheu para a sua luta autárquica quer “quebrar velhos vícios de governação fechada e centralizada, onde cabem todos os que se reconhecem com a concretização das mudanças de rumo de que tanto precisamos, uma gestão do território que oiça e que acolha a opinião daqueles a quem as obras de intervenção no espaço público interessam directamente”.

E “perante uma maioria do PS gasta e sem ideias, perante os discursos retrógrados do PSD e mais à direita, a CDU é mesmo a alternativa certa, o porto seguro de quem quer viver melhor na nossa terra”.

E, numa referência final, Mariana Silva defende que a CDU apresenta “uma candidatura jovem, com duas mulheres com provas dadas apesar da sua juventude, que estão preparadas para a luta por uma cidade e um concelho inclusivos, que integrem, que combatam as exclusões, uma cidade e um concelho que derrubem as barreiras que persistem, arquitectónicas, mas também sociais e culturais e desportivas”.

© 2025 Guimarães, agora!


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