Câmara: distribui 3,3 milhões por instituições de solidariedade social

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A grande maioria destes apoios (cerca de 2 milhões) foi atribuída com base nas regras do Regulamento de Apoio às Instituições de Solidariedade Social (RMISG).

O alargamento de vagas de creche, vai custar mais de 500 mil euros; igual quantia foi destinada aos projectos das Juntas de Freguesia que apoiam o envelhecimento activo.

Paula Oliveira, vereadora da Acção Social, salientou ainda as candidaturas apresentadas ao PPR já aprovadas, para a criação de novos lugares de creche, e que levarão a que oito instituições venham a criar cerca de 600 novos lugares até ao Verão de 2026.

O Município tem definidas três áreas de prioridade, neste sector e na relação com as instituições de solidariedade social: o aumento de vagas de creche, a oferta de resposta no pré-escolar e serviços de apoio domiciliário.

O presidente da Câmara, Domingos Bragança, incentivou as instituições de solidariedade social a darem resposta a estas três áreas, fazendo saber que o Município estará disposto a prestar ajuda logística e financeira, e lembrando a existência de apoios do Governo e da Europa, como o Portugal 2030 e o PRR.

“Quero convidá-los a um diálogo com a nossas divisões de Coesão Social e Educação, para um trabalho conjunto que permita completar a oferta e prestar serviços de qualidade e proximidade”, reforçou, na cerimónia de assinatura dos protocolos de financiamento.

“Queremos sempre ir mais longe.”

Também distinguiu o trabalho das instituições em prol da comunidade, que permite fortalecer as respostas da rede social. Salientou que “os mais de três milhões de euros de apoios representa um valor significativo, mas que nunca é suficiente quando de trata de dar respostas sociais. Queremos sempre ir mais longe”, frisou.

Domingos Bragança referiu ainda a necessidade da implementação de serviços inovadores nos lares residenciais, como os centros de dia, de convívio e de noite, estes últimos importantes para dar resposta às pessoas que só necessitam de apoio durante a noite, por se sentirem mais desprotegidas ou mais sós. 

Para o presidente da Câmara, a institucionalização deve ser um último recurso, motivo pelo qual o apoio domiciliário é fundamental, pois permite manter, até ao limite, as pessoas em suas casas. “Queremos que cada um de nós se sinta seguro e com esperança”, concluiu.

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