A rotunda da EN207-4, em Selho S. Lourenço e o reperfilamento da Alameda Rosas Guimarães, em Caldelas, iniciaram o calendário de inaugurações, já habitual por ocasião da celebração do 24 de Junho.
A Câmara, com apenas os vereadores do PS, desce ao território para marcar em placa as obras que foram feitas, a pensar no 24 de Junho e nas comemorações associadas ao Dia Um de Portugal.
Apesar de actos municipais, estas inaugurações pouco têm de coesão política e democrática, uma vez que a oposição não se dá à festa.
O dia de hoje ficou marcado pelas suas inaugurações em duas obras em sítios diferentes do concelho que mereceram placa comemorativa e discursos.
A maior foi em Caldelas, com o reperfilamento da Alameda Rosas Guimarães, já a meio a tarde. Foi a mais participada e concorrida ainda que alguns populares que deambulavam pelo parque não soubesse a que se ficava a dever tanto movimento.
© Município de Guimarães
“É uma marca ambiental e identitária de Caldas das Taipas, que vai ao encontro da estratégia termal e ambiental que teve uma forte projecção nacional…”
“A requalificação da Alameda Rosas Guimarães está bem conseguida, é uma marca ambiental e identitária de Caldas das Taipas, que vai ao encontro da estratégia termal e ambiental que teve uma forte projecção nacional no início do século XX”, disse o presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Esta afirmação haveria de levar Domingos Bragança para uma simples recordação de que o investimento municipal que se fazia em Caldelas, nos últimos cinco anos, havia começado com a nova escola EB 2,3 de Caldas das Taipas, com a requalificação da Alameda do parque que tem o nome de Rosas Guimarães, um ex-vereador do Município, e que vai continuar com a centralidade de Caldelas, “uma verdadeira revolução” e uma onda de investimentos como há muito não se via.
O presidente da Câmara preveniu que “esta transformação física, vai causar algum desconforto” mas daqui a três anos fará com que a vila das Caldas das Taipas, seja “uma vila de referência nacional e um símbolo identitário para um território sustentável ambientalmente”. E um território marcadamente vimaranense.
Por esta inauguração se enquadrar no programa comemorativo do 24 de Junho, Luís Soares, presidente da Junta de Caldelas, considerou o facto como “uma decisão que enobrece a vila de Caldas das Taipas e reconhece a importância deste território”.
Defendeu que a intervenção na Alameda Rosas Guimarães “marca de forma indelével aquela que é principal artéria da nossa freguesia, que liga o centro cívico histórico ao nosso principal postal de visita que é o nosso parque de lazer”, numa homenagem a José Francisco Rosas Guimarães. Luís Soares sublinhou que “o que está a acontecer na vila de Caldas das Taipas não é uma simples mudança, mas uma verdadeira revolução que se consubstancia na renovação do espaço público e também na forma como todos os taipenses e comunidades que rodeiam a vila de Caldas das Taipas olham para o futuro numa ideia que trazermos do passado, vivemos do presente e transportarmos para o futuro”.
A inauguração desta obra marcou a celebração do 81º aniversário da elevação de Caldelas a vila, que ficou marcada pela entrega da medalha de honra da vila a Mário Manuel Remísio Dias de Castro, Domingos da Silva Maia, Domingos Marques de Sousa Porfírio Oliveira Martinho, Francisco Pires da Costa e Silva, Carlos Manuel Remísio de Castro, Constantino João Quintas Veiga e Mário António Oliveira Rodrigues. Foram ainda atribuídas a medalha de mérito a Ernesto da Silva Martinho e diploma de Bons Serviços a Maria Rosa das Neves Rodrigues e Alberto José da Silva Ferreira Dias.
Rotunda de Selho S. Lourenço
Com o cenário da Batalha de S. Mamede por perto – o campo da Ataca dista cerca de dois quilómetros – a rotunda de Selho serve as freguesias de S. Torcato e outras mais a norte como Gonça, Arosa e Castelões, a este Selho S. Lourenço e Pencelo e a oeste Aldão e Atães/Rendufe.
Foi por aqui que se iniciou o ciclo inaugurativo das comemorações do 24 de Junho. O reperfilamento da EN207-4, era uma obra necessária que põe fim a um calvário – de filas de espera enquanto durou a obra – para se tornar numa solução que garante uma melhor mobilidade entre várias freguesias, em vários sentidos.
Domingos Bragança reconheceu que a obra foi “complexa”, e “com muita pressão” e decorreu num período difícil de pandemia.
© Município de Guimarães
“Houve intervenção em todas as áreas de infraestruturas e com imenso grau de dificuldade…”
Por isso, fez questão de agradecer a compreensão dos cidadãos pelos transtornos causados. “Parecendo uma obra de pequena área, houve intervenção em todas as áreas de infraestruturas e com imenso grau de dificuldade. Não se trata de uma simples repavimentação, pois criámos passeios, passadeiras, rampas de acesso automóvel, plantação de árvores, mobiliário urbano, reperfilamento, resolvendo ainda o congestionamento de trânsito” e sublinhou tratar-se de “uma obra estruturante para o Vale de São Torcato”, associando ainda as intervenções em curso na ligação a Pencelo, na rua Nossa Senhora da Guia (Atães) e ainda na rua 24 de Junho (Aldão) que proporcionarão melhor usufruto do espaço público nesta zona do concelho.
O presidente da Junta da União de Freguesias de Selho S. Lourenço e Gominhães, Daniel Oliveira, salientou ainda a importância desta obra pela nova centralidade e que “proporcionará o desenvolvimento da freguesia de Selho S. Lourenço e do Vale de São Torcato”.
O presidente da Câmara lembrou que as obras em curso no concelho “são importantes para o desenvolvimento do território” e o objectivo passa por “querer sempre mais”. Nesse sentido, apontou a futura requalificação da via desde a volta do Pedroso (Azurém) na ligação à vila de São Torcato.
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