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Domingo, Novembro 24, 2024

Movimento 8M: Promove assembleia aberta e debate sobre feminismo

Economia

Depois de em 2022 ter organizado a primeira Marcha do Dia Internacional da Mulher, em Guimarães, o movimento 8M convida a comunidade para a Assembleia Aberta que terá lugar, no Sábado, 21 de Janeiro, no Círculo de Arte e Recreio, às 17h00.

“Precisamos reivindicar um mundo justo e equitativo”.

Segundo Nicole Salgado, “já não basta que seja reconhecida a existência da desigualdade e da exclusão, precisamos lutar contra a perpetuação desta realidade. Por isso, precisamos reivindicar um mundo justo e equitativo, onde o acesso aos cargos de poder e a um salário igual, por trabalho igual, seja uma realidade e não uma miragem”.

O grupo anuncia também um debate organizado conjuntamente com o movimento Guimarães LGBTQIA+, subordinado ao tema “Feminismo e LGBTQIA+, uma luta conjunta”, com as convidadas Magnólia Rosa Magenta e Maria Terra. A conversa terá lugar no mesmo dia, 21 de Janeiro, às 22h00, no café-concerto da Associação Convívio.

A propósito, Nicole Salgado refere: “Precisamos colocar definitivamente as pessoas no centro das políticas locais e, em concreto, assegurar que a autarquia combate eficazmente o assédio, a violência contra mulheres, menores e pessoas LGBTQIA+, assim como o crescente cyberbullying”.

O movimento 8M Guimarães, coligação feminista constituída por colectivos de defesa dos direitos humanos locais, convoca, ainda, todas as pessoas, associações, movimentos e colectivos feministas a juntarem-se na organização da Greve Internacional de dia 8 de Março.

“A pobreza é maioritariamente feminina e das famílias mono-parentais, compostas por mulheres e suas crianças”.

Nicole Salgado deixa a chamada de atenção: “A pandemia e a guerra atiraram muita gente para o limiar da pobreza. Aliás, segundo o Observatório Nacional de Luta contra a Pobreza, em Portugal, há dois milhões de pessoas em risco de pobreza. No entanto, se não fossem os apoios sociais, esse número aumentaria para quatro milhões e quatrocentos. E, como sabemos, estatisticamente, a pobreza é maioritariamente feminina e das famílias mono-parentais, compostas por mulheres e suas crianças. Não há sentido numa sociedade que condena as suas gentes a uma vida inteira de caridade, enquanto que os grandes grupos económicos continuam a aumentar os seus lucros”.

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