O cemitério de Monchique passou a ter um Crematório acentuando a modernidade do espaço e uma utilização para além do tradicional.
A valência pode fazer a diferença, uma vez que tende para satisfazer também uma centralidade regional e uma oferta crescente na forma como se faz o desenlace de familiares da vida terreno.
“Ao longo dos anos, os valores culturais têm sofrido transformações. A sociedade secular de hoje aceita cada vez mais a cremação em alternativa ao sepultamento”, disse o presidente da Câmara.
“Lançámos o desafio para que este crematório pudesse fazer jus à beleza deste espaço, harmonizando-se com o seu entorno e o objectivo foi conseguido”.
Na cerimónia de inauguração do Crematório, abençoado pelo pároco da freguesia da Costa, Padre Carlos, e antes da visita às instalações Domingos Bragança, lembrou que “este cemitério recebeu um prémio nacional de Arquitectura, motivo pelo qual lançámos o desafio para que este crematório pudesse fazer jus à beleza deste espaço, harmonizando-se com o seu entorno e o objectivo foi conseguido”, reconheceu.
O Crematório tem dignidade bastante para servir de recolhimento às famílias na realização de uma cerimónia fúnebre completa, “na última homenagem aos entes queridos que nos deixam, nas memórias e de reflexão da vida”, defendeu.
A Servilusa, passa a operar em Guimarães, após um processo bastante complexo e moroso, como salientou Paulo Moniz Carreira, director-geral da empresa.
E instalou no Crematório de Guimarães, um equipamento de última geração, definido no concurso público lançado pela Câmara para a concessão da gestão do espaço, durante 25 anos.
📸 Município de Guimarães
Um investimento de oitocentos mil euros que gerou dois postos de trabalho directos, com uma previsão de 740 cremações no primeiro ano de operações.
O novo equipamento, edificado no Cemitério Municipal de Monchique, tem uma capacidade instalada até cinco cremações por dia, operando em regime normal.
Portugal regista já uma taxa média acima dos 20% para funerais com cremação, e fica a partir de agora dotado com 37 crematórios, no total, 33 dos quais estão instalados no continente.
A unidade de Guimarães veio ocupar um edifício com 350 metros quadrados de área coberta, e conta ainda um com espaço exterior de 150 metros quadrados, para estacionamento e jardim.
O edifício de dois pisos com forno crematório possui uma entrada e uma zona técnica independente, permitindo desta forma que o acesso das viaturas funerárias seja distinto do utilizado pelas famílias, que poderão acompanhar e fazer a despedida até ao último momento, do familiar ou amigo, através de um ecrã.
As principais valências de apoio ao serviço do novo crematório incluem espaços para recepção, sala de estar, cafetaria, capela ecuménica, sala de preparação de falecidos com câmara frigorífica e um jardim da memória ou cendrário.
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