O desemprego continua a escalar no concelho ultrapassando números que se registaram em Agosto e Setembro de 2021.
As mulheres (3598) são mais flageladas do que os homens (2602), numa desigualdade de género que decorre da idade e das habilitações escolares.
As desempregadas são, hoje, mais do que nos últimos 22 meses, um factor preocupante e que tende a perpetuar a injustiça social.
Desde Dezembro passado que o desemprego já atingiu 471 pessoas: o perfil do desempregado para além o sexo, é que incide sobre pessoas que ainda há um ano tinha uma ocupação, ou seja, os que se inscreveram no Centro de Emprego nos últimos 12 meses.
Também preocupante é o facto de o flagelo dos que ficam sem trabalho estão no universo das pessoas acima dos 35 anos, e que entram num ciclo de vida mais impeditivo de ter uma ocupação digna.
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Há 4497 pessoas nesse universo de idade, ou seja, 72,5% dos desempregados no concelho de Guimarães, um factor que distorce o mercado de trabalho e tende a estender e a propagar a pobreza uma vez que incide sobre agregados com um composição familiar menor.
Este grupo é, porventura, também composto por pessoas que têm o 2º ciclo e o ensino secundário num total de 3684 pessoas, o que representa 59,4%.
Os despedimentos continuam a aumentar e o número de trabalhadores que perderam o seu emprego é o maior dos últimos 18 meses.
Do universo de desempregados nasce uma percentagem residual que opta por se tornar empreendedor que entre 10 e 17 nos últimos seis meses, o que afecta a dinâmica da economia do concelho que continua a viver do esforço empresarial instalado.
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