São mais 295 cidadãos que deixaram a vida activa em Setembro e entraram no ‘reino dos sem trabalho’.
Os 6697 desempregados no mês anterior só são superados pelos 6810 de Janeiro de 2021, o que significa que a ‘onda’ das pessoas que deixam de ter ocupação volta a subir.
As mulheres continuam no pelotão da frente com 3943 desempregadas, aumentando em mais 125; os homens são 2584 ou seja neste mês 170 deixaram de trabalhar.
Os inscritos no IEFP há menos de um ano continuam a ser mais fustigados pela perda de trabalho e são inferiores aos que já estão inscritos há mais de um ano.
As estatísticas confirmam o aumento dos cidadãos que procuram o 1º emprego (487) tal como cresce quem procura novo emprego (6210).
A maior fatia dos desempregados continua a ser no escalão etário de mais de 25 anos até 54, que no seu conjunto são 3443, ou seja 51,41%. Com mais de 55 anos há 2578 homens e mulheres.
Preocupante é o crescimento do número de jovens que com habilitação de nível superior, licenciatura e mais, são agora 902, ou seja o talento não está a ser procurado nem acarinhado.
O crescimento nos outros estágios de escolaridade incide nos que têm o 1º, 2º e 3º ciclo, subindo também nos que têm habilitações inferiores ao 1º ciclo e com o ensino secundário.
Uma curiosidade em Setembro tem a ver com as colocações feitas pelos serviços do IEFP que foram de 75 para homens e 177 para mulheres, o que dá um recorde de colocações de 252 pessoas.
Os despedidos são 246 (menos do que em Agosto) mas aumentou os que se despediram 143 (eram 71 no mês anterior).
Em crescendo continua o desemprego para os trabalhadores que tinham tarefas ocasionais e foram contratados a prazo.
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