Estão 5480 pessoas inscritas no IEFP como desempregadas, segundo dados de Novembro deste ano.
É uma baixa nunca vista porque nunca foi tão baixa em 2020 e em 2021. Até agora, o melhor mês destes 23, era Janeiro de 2020 com 5841 desempregados.
Seguindo uma tendência que também se regista na Região Norte onde a escassez de mão de obra continua a afectar a produção industrial e o desemprego diminui de forma sustentável, Guimarães conseguiu em Novembro um mínimo recorde de desempregados.
Se quanto ao número a tendência é de baixa, pois comparando com Dezembro de 2020, há menos 1114 desempregados e com os valores de Janeiro desde ano o número dos sem emprego é agora de 1400.
Quanto ao género, também a tendência não se altera: há mais mulheres desempregadas (3153) do que homens (2327).
E no que toca à longevidade do desemprego, os desempregados recentes, inscritos há menos de um ano no IEFP continuam a ser menos do que aqueles que prolongam a sua carreira de desempregado para além dos 12 meses.
© IEFP
Procuram o 1º emprego 398 jovens, um número que tende a estabilizar-se, enquanto continuam acima da fasquia dos cinco mil os desempregados que procuram novo emprego. Em Novembro, eram 5062.
No que toca à idade dos sem emprego, registam-se 497 com menos de 25 anos. No escalão de 25-34 há 748 pessoas que querem trabalhar, sendo dramático o número de desempregados com 35-54 anos (1902), e os que têm 55 e mais anos de idade (2333).
Mantém-se a tendência no que toca às habilitações de desempregados, na tradicional guerra de qualificações que tenderá a acentuar-se no futuro face à exigência de as empresas quererem trabalhadores com maiores qualificações.
Há 206 trabalhadores com a escolaridade inferior ao 1º ciclo, 1436 com o 1º ciclo, 864 com o 2º e 955 com o 3º ciclo. Num nível de escolaridade mais elevada, há 1294 desempregados com o ensino secundário e 725 com o ensino superior.
Nas colocações feitas pelo IEFP junto de empresas que apresentam ofertas de emprego, há 86 homens e 115 mulheres que foram encaminhados para um emprego, com sucesso.
No que toca a outros itens, sobre motivos que os levaram a inscreverem-se no IEFP, a tendência mantém-se quase ao mesmo nível em todos os meses do ano. Regista-se 126 trabalhadores despedidos, 38 que se despediram e 37 chegaram a acordo com a entidade patronal. Apenas 10 procuraram criar uma empresa trabalhando por conta própria.
© 2021 Guimarães, agora!
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