A medida permite agrupar as necessidades dos doentes e criar políticas direccionadas a certos grupos, como diabéticos ou hipertensos. O Secretário de Estado da Saúde garante que, com este novo método, será mais fácil de responder aos problemas da população.
O Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, afirma que o Governo está a trabalhar na criação de instrumentos de estratificação do risco de forma a dar uma resposta mais concreta ao doente. Segundo esta medida, “a população estará organizada de acordo com as suas necessidades e, com esses instrumentos, será possível dirigir políticas muito mais efectivas aos vários contextos e às várias características da população”, explica. O anúncio foi feito no podcast ‘Como anda a nossa saúde?’, conduzido pela Onya Health.
“Nós estamos, neste momento, a criar, a implementar, instrumentos de estratificação do risco.”
“Nós estamos, neste momento, a criar, a implementar, instrumentos de estratificação do risco”, diz Ricardo Mestre. Estes instrumentos “permitem conhecer antecipadamente, de forma estruturada, aquilo que são as características e as necessidades da nossa população, agrupando essas necessidades e podendo permitir ter políticas direccionadas a essas necessidades”. Fala, por exemplo, de diabéticos, hipertensos, pessoas que acumulam vários problemas de saúde e que também têm problemas sociais, pessoas que apenas precisam de acompanhar o seu estado de saúde com rastreios ou com vacinação, entre outros.
Ao microfone da Onya Health, o actual Secretário de Estado referiu ainda que a prioridade deste mandato é “valorizar os profissionais de saúde” através de um “diálogo muito próximo e colaborativo com as várias estruturas que representam os profissionais do SNS”, como as ordens, sindicatos e grupos de trabalhadores.
“É o maior orçamento de sempre que nós temos no Serviço Nacional da Saúde.”
A valorização da remuneração e a criação de novas carreiras são apontadas pelo político como algumas das conquistas do executivo, assim como o reforço da dotação orçamental do SNS. “Para 2023, nós temos um reforço de receitas de impostos de 10.5% em termos da comparação com 2022. É o maior orçamento de sempre que nós temos no Serviço Nacional da Saúde”, sublinha.
Um dos maiores desafios do futuro continua a ser o envelhecimento da população. Ricardo Mestre admite que “a saúde não vai conseguir resolver a questão do envelhecimento sozinha: é preciso uma articulação com os outros sectores da sociedade, nomeadamente o sector social”. Para atenuar o problema, o Secretário de Estado confirma que já há políticas em curso: ao longo deste ano estão a ser apresentados os planos para o envelhecimento activo e saudável e para a requalificação da rede nacional de cuidados continuados e integrados.
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