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Quarta-feira, Maio 21, 2025

PSD e CDS-PP: coligação ‘Juntos por Guimarães’ renova-se por convicção

Economia

PSD e CDS-PP convergem, de novo, num acordo que renova a coligação ‘Juntos por Guimarães’ tendo em vista as eleições autárquicas de 2025.

A necessidade de construção de uma alternativa autárquica no concelho de Guimarães justifica a união, num contexto com as condições políticas ideais – quase únicas – a que acresce a circunstância de o Governo da República, ser hoje ‘alimentado’ pelas duas forças partidárias.

Na prática, o acordo concretiza-se com candidaturas aos órgãos municipais – Assembleia e Câmara Municipal – e a todas as Assembleias de Freguesia.

Na lista da Câmara, o CDS-PP terá direito ao 3º candidato e 8º da respectiva lista, sendo os restantes do PSD; na Assembleia Municipal os mandatos serão o 2º lugar para o CDS-PP e os 7º, 13º, 19º, 25º, 31º, 37º e 43º.

Politicamente, ambos os partidos apresentarão uma lista candidata à Assembleia Municipal; e aceitam a paridade do género, tal como a lei prevê.

Para as Assembleias de Freguesia, os candidatos serão ordenados: primeiro, em função da solução que melhor salvaguarde os interesses da freguesia e depois por equipas de candidatos, orientadas pelos presidentes das concelhias dos dois partidos. Abre-se uma excepção para apoiar grupos de cidadãos independentes onde não se apresentem listas próprias.

Na sétima cláusula, o acordo prevê, em abstracto, a adição de outras forças partidárias e a abertura a cidadãos independentes.

Deputados, vereadores e militantes apoiam a renovação da coligação ‘Juntos por Guimarães’. © Direitos Reservados

Nas intervenções registadas após a assinatura, Nuno Vieira e Brito (CDS-PP) usou as palavras dos seus alunos – a quem pediu uma mensagem e contributo para esta ocasião – afirmando (por eles) que “hoje não estamos aqui apenas para somar forças, mas sim para multiplicar esperança, vontade e capacidade de transformar o que nos rodeia”.

“Esta coligação não nasce da conveniência, mas da convicção.”

Com este mote, o presidente da concelhia centrista reiterou que “esta coligação não nasce da conveniência, mas da convicção. Convicção de que juntos somos mais fortes, mais representativos e mais capazes de responder aos desafios que nos interpelam – sejam eles sociais, económicos ou ambientais”.

Admite que os dois partidos vão caminhar juntos “não como partes, mas como um todo. Porque quando colocamos o interesse das pessoas acima de qualquer ego ou ideologia, fazemos história”.

Nuno Vieira e Brito, salientou ainda que a renovação deste projecto é “uma motivação, uma força para mudar Guimarães”.

Um percurso iniciado em 2013 – por António Monteiro de Castro – e que, ao longo do qual, “tantos projectos e oportunidades se têm perdido”.

Foi “um tempo demasiado longo para Guimarães”, pois em nenhum momento, a gestão municipal assumiu sequer “a competitividade como um factor fundamental para trazer emprego qualificado, retenção de talento, fixação de população. Pois faltou engenho e arte para 12 anos depois, quem não o teve, apresentar soluções” – criticou.

Mas não se ficou por aqui. Foi concreto ao dizer que “o PDM inibiu o crescimento sustentado do concelho, condicionando acessibilidades, habitação, fixação de empresas sem ter uma estratégia de desenvolvimento harmonioso do concelho”, por se basear no “superficial”.

E acusou o PS com conta, peso e medida: “mesmo num contexto favorável de proximidade política entre o executivo municipal e o Governo (de António Costa), prolonga-se a espera do Campus de Justiça, do reforço das Unidades de Saúde, das insuficiências na educação, do esquecimento da ferrovia e da mobilidade”.

Hugo Soares apadrinhou coligação com os partidos da Aliança Democrática. © Direitos Reservados

Acrescenta ainda que a Câmara, de influência socialista, “substitui-se ao Estado central em obras e equipamentos, em vez de erguer bem alto o papel fundamental de Guimarães como motor de uma região industrial e de elevado valor histórico. Com os protagonistas destes 12 anos, engenho e arte nunca existiriam para as grandes realizações que tanto diferenciaram Guimarães”.

Nuno Vieira e Brito acentuou que “num concelho com tanta necessidade de melhores condições e valorização do trabalho, apoio aos mais vulneráveis e carenciados, esgota-se a imaginação numa política meramente assistencialista que se regozija com números e cabazes em crescendo, sem imaginação e arte para reduzir os índices de pobreza e promover uma vida mais digna a quem mais necessita. Os vimaranenses não são números, são pessoas”.

Ontem, disse o dirigente da concelhia do CDS-PP “é (foi) um bom dia para começar a fazer história”, porque todos os vimaranenses já “compreenderem que só um projecto que inclua todos, pode retomar o orgulho de uma cidade e um concelho com a história de Guimarães”.

Por seu turno, Ricardo Araújo (PSD) referiu-se ao acordo, “como uma parceria que renovamos, hoje, e que assinala um momento histórico”, é sinal de “um bom relacionamento e positiva, desde 2013”.

“Vamos ganhar as eleições para a Assembleia da República e em Guimarães.”

A “junção de quadros num projecto comum” permite ao presidente da concelhia social-democrata sublinhar que “esta coligação vai ser fortalecida”, afirmando com optimismo que “vamos ganhar as eleições para a Assembleia da República e em Guimarães”.

Também repetiu o que está no acordo, dizendo que “queremos alargar esta coligação aos vimaranenses, a independentes que vão integrar as listas”. E abriu a coligação “a todos os que querem libertar Guimarães das amarras do PS”.

Sublinhando que “Guimarães merece mais e melhor”, Ricardo Araújo falou “em abrir um novo ciclo”, para “fazer em Guimarães o que Luís Montenegro fez no país”. Porque “Guimarães tem futuro, com todos”.

© 2025 Guimarães, agora!


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