O PS de Guimarães analisou as opções de mobilidade que têm vindo a ser discutidas nos últimos dias, nomeadamente no que diz respeito à ligação a Braga, à linha de alta velocidade e à coesão do Quadrilátero. A concelhia questiona se a opção do BRT – Bus Rapid Transit (Metrobus) “serve os interesses de Guimarães, nomeadamente os de uma mobilidade interconcelhia e regional económica e socialmente competitiva, num contexto de redefinição das ligações ferroviárias nacionais por via da ligação de Alta Velocidade Lisboa-Porto-Braga-Vigo”.
Ainda que o sistema BRT, em canal dedicado, pareça ser, segundo os estudos, o mais adequado às necessidades e problemas de mobilidade urbana intraconcelhia, o partido acredita “a sua consolidação exclusiva para a ligação Guimarães-Braga não oferece competitividade no que diz respeito, desde logo, às distâncias-tempo”. Na nota à imprensa, comparam o tempo da ligação por metrobus, cerca de 45 minutos, ao uso de automóvel particular, cerca de 20 minutos até Braga e 30 até à estação de alta velocidade.
No comunicado, a concelhia reconhece que um sistema BRT é mais barato que um sistema ferroviário ligeiro LRT – Light Rapid Transit. No entanto, defendem que o “valor económico e de uso do LRT – Light Rapid Transit não pode ser considerado tendo apenas em vista o investimento imediato, mas, mais amplamente, tem de considerar a sua competitividade face ao transporte rodoviário individual e colectivo”.
Complementarmente, o partido exige “um sério investimento de renovação da infraestrutura e ou do serviço da ligação Guimarães-Porto, reactivando a circulação de comboios rápidos, como o Alfa, capazes de conectarem Guimarães à EAV do Porto numa distância-tempo verdadeiramente competitiva”. Classificam os 67 minutos de demora em comboio urbano como “constrangedores” e reconhecem que os comboios intercidades, que demoram 54 minutos, têm “raros horários”.
“Guimarães não pode ficar para trás no investimento ferroviário nacional.”
“Guimarães não pode ficar para trás no investimento ferroviário nacional e tem que exigir o melhor para hoje mas, sobretudo, para um futuro em que queremos que Guimarães seja crescentemente competitivo e atractivo, sem se deixar encadear pelos valores de investimento exigíveis, vulgares nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, lê-se na nota à imprensa.
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