Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a Estrutura Federativa de Braga das Mulheres Socialistas- Igualdade e Direitos (MS-ID) esteve À conversa com José Teixeira, presidente do Grupo DST. A empresa é referência na defesa da igualdade de oportunidades, na equidade nos cargos de chefia, na inclusão de minorias, na integração de refugiados e ex-reclusos.
Nesta iniciativa estiveram presentes o presidente da Federação de Braga, do Partido Socialista, Frederico Castro, o presidente da Federação de Braga da Juventude Socialista, José Eduardo Gouveia, presidentes de Comissão Política concelhias do PS e as Coordenadoras Concelhias das MS-ID.
Para a presidente da Estrutura Federativa de Braga das MS-ID, Vânia Cruz, a escolha de José Teixeira para assinalar o Dia Internacional da Mulher pretendeu reconhecer as “excelentes práticas”, assim como dar a conhecer o “exemplo de liderança para que possa inspirar mais pessoas a executar políticas de promoção de igualdade para um país mais justo, para uma cidade mais equitativa e por um meio empresarial mais inclusivo.”
“As mulheres continuam a ser desvalorizadas, algo que se traduz, entre outras coisas, nos seus salários e na violência física e sexual que continuam a sofrer.”
Vânia Cruz referiu que apesar de alguns avanços nas políticas de igualdade, há um longo caminho a percorrer. “Muitos têm sido os obstáculos que permanecem inalterados na lei e na cultura de muitos países. As mulheres continuam a ser desvalorizadas, algo que se traduz, entre outras coisas, nos seus salários e na violência física e sexual que continuam a sofrer. Por tudo isto continua e continuará a ser importante assinalarmos o Dia da Mulher, não porque a igualdade de género e de oportunidades estão em voga, mas por ser uma necessidade premente a luta por direitos iguais, pela equidade social e por uma sociedade mais justa e igualitária”, reflectiu.
José Teixeira partilhou algumas das medidas e acções que permitem o reconhecimento da DST como Top Employer 2023 atribuído pelo Top Employers Institute, entidade internacional que avalia e audita as melhores práticas de recursos humanos nas organizações de todo o mundo. “Apoiamos os nossos trabalhadores no desenvolvimento de competências, estimulamos o pensamento criativo através da literatura, do teatro, das artes, da poesia e da filosofia. Desenvolvemos iniciativas tendo em vista o equilíbrio da vida pessoal e profissional dos trabalhadores com um enfoque nas trabalhadoras mães, caso disso, é a sala de amamentação que a DST dispõe”, sublinhou José Teixeira.
Segundo o presidente do grupo, o aumento do salário mínimo dos trabalhadores da DST para 800 euros é uma maneira de combater a precariedade laboral, promover a captação e a retenção de talento e proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos seus trabalhadores. “Queremos contribuir para a erradicação da pobreza, o primeiro dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, destacou. Reiterou, ainda, que pretende “criar riqueza e não enriquecer” e que gostaria de ser lembrado “como uma pessoa de bem”.
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