Manuel Silva, militante do PS, de Guardizela, descartou o seu apoio ao “amigo” Luís Soares. E tudo por causa do que se passou na reunião da Comissão Política, de 22 de Junho.
“Os episódios mais recentes decorridos na concelhia de Guimarães, sobretudo desde a remarcação do calendário eleitoral interno pela comissão permanente do PS, e que tiveram o seu auge na passada segunda-feira, dia 22 de junho, na reunião da Comissão Política Concelhia que serviu para eleger os dois órgãos concelhios, Mesa e Secretariado, levou-me a tomar uma decisão refletida e ponderada”.
“Fi-lo convicto de que o respeito, a seriedade e a confiança política prevalecessem…”
Ou seja, Manuel Silva, desliga-se do apoio a Joaquim Barreto, cuja lista para a Federação do PS integrava, deixa de ser companheiro de “route” de Luís Soares. E regista que quando deu o seu apoio a Barreto e Luís Soares “fi-lo convicto de que o respeito, a seriedade e a confiança política prevalecessem”.
Ora, Manuel Silva, esclarece que o que se passou na “noite mais negra da concelhia de Guimarães”, de 22 de Junho, segundo alguns militantes socialistas, “tem uma motivação maior, no que toca à abrangência, porque diz respeito aos interesses das eleições distritais, e uma causa menor, por nada acrescentar à concelhia do PS nem ao concelho ou aos vimaranenses”.
O mesmo é dizer que este militante de Guardizela não gostou da forma como se trocou uma mesa eleita democraticamente por outra de conveniência e com novos protagonistas, numa reunião convocada por quem não tinha poderes para tal, tirando Ricardo Costa da presidência e colocando no seu lugar José João Torrinha.
Manuel Silva, confirma, entretanto, que “na Segunda-feira de manhã era candidato único à mesa da concelhia de Guimarães, com o apoio de Luís Soares” mas, veio a saber que iria ter a concorrência de José João Torrinha que lhe tinha garantido não ser candidato, o que não se verificava já ao fim da tarde. E se confirmou ao princípio da noite.
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