O Partido Livre esteve presente na concentração pela Vida Independente, do passado Sábado, 6 de Maio, no Parque da Cidade de Guimarães. Esta acção assinalou o Dia Europeu da Vida Independente.
O partido considerou este um momento importante para “ouvir as pessoas com diversidade funcional, saber os seus nomes, as suas histórias, assim como, conhecer as suas reivindicações”. “O Livre não pode deixar de se colocar ao lado destas pessoas na luta por uma política nacional de assistência pessoal”, declaram.
Em comunicado, o partido reconhece a importância dos projectos-piloto, contudo, considera que “a sua curta duração e ausência de universalidade carecem de revisão”. Recorda, a este propósito, o pedido das pessoas com diversidade funcional: “Nada sobre nós sem nós”.
“Precisamos de políticas públicas que assegurem que todas as pessoas têm igualdade de acesso à cidadania.”
O membro do núcleo territorial de Braga do Livre, Luís Lisboa, referiu: “Somos responsáveis por assegurar uma sociedade mais justa e equitativa, para esse fim, precisamos de políticas públicas que assegurem que todas as pessoas têm igualdade de acesso à cidadania, assim como o direito a uma vida com independência e legítima dignidade humana”.
Consequentemente, o núcleo territorial de Braga do partido reconhece o esforço da autarquia de Guimarães na inclusão. Porém, realçam que “continuam a ser públicos alguns constrangimentos a nível de transportes, nomeadamente a articulação com a concessionária, horários, acessibilidade e locais de embarque das pessoas com diversidade funcional”.
O Livre acredita que a verdadeira inclusão das pessoas com mobilidade condicionada na fruição da cidade “continua a aguardar a pedonalização do centro de Guimarães”. “A elevação à mesma cota do pavimento, assim como adequação do mobiliário urbano e dos acessos ao comércio tradicional irão permitir a utilização do espaço público por cadeiras de rodas, carrinhos de bebé, idosos e crianças”, defende o partido.
A este respeito, Luís Lisboa finalizou dizendo: “Compreendemos que possa haver algum receio inicial à mudança, no entanto, o que podemos comprovar no caso de Pontevedra (Galiza), é que a pedonalização não só aumentou o comércio, como reduziu os acidentes, a poluição sonora e a ambiental, contribuindo assim para a urgente descarbonização”.
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