A juventude social democrata colocou um outdoor junto ao centro comercial Triângulo, no centro da cidade, como uma “chamada de atenção”.
Em comunicado, a JSD defende que este outdoor “dá voz ao pensamento da generalidade dos vimaranenses”. “Algo está mal na gestão do nosso município e, através desta afirmação, que é de uma figura pública do Partido Socialista muito respeitada pelos vimaranenses, ficamos sem dúvidas de que algo tem de ser alterado na gestão municipal”. Referem que António Magalhães, anterior presidente da Câmara Municipal de Guimarães pelo Partido Socialista, afirmou que “Guimarães não tem acompanhado o crescimento de Famalicão, Braga e Barcelos”.
“Guimarães é o Município que apresenta a taxa de participação no IRS dos municípios mais alta com 5%.”
Para sustentar as alegações, os jovens sociais democratas apresentaram dados comparativos com as cidades mencionadas. Expõem que “Guimarães perdeu população entre 2011 e 2021, 10 anos passaram e ficamos com menos 0,8% de população”. Na área da mobilidade, mencionam que “deixamos passar ao lado o TGV, mais uma vez para Braga” e a perda do Alfa Pendular. Quanto ao BRT, referem o facto de Braga receber 100 milhões para começar a obra e um milhão para Guimarães fazer estudo e projecto. Na fiscalidade, “Guimarães é o município que apresenta a taxa de participação no IRS dos municípios mais alta com 5%”.
A JSD aponta, ainda, que “vemos empresas a mudarem-se para outros concelhos por falta de espaço para se instalarem”. Também nas termas alegam que Guimarães é o “município com as taxas mais altas quando comparado com Vizela ou Santo Tirso”. Por último, indicam que Guimarães irá receber do PRR um valor menor que Famalicão e Braga.
“Em 2012 Guimarães era uma das cidades mais jovens de toda a Europa, mas de 50% da população tinha menos de 30 anos. Hoje, passados 11 anos, para além de termos perdido população, somos uma cidade envelhecida”, denunciam os jovens sociais democratas.
Na nota à imprensa, declaram que “temos um executivo ultrapassado que não consegue respeitar o passado de Guimarães”. “Com este outdoor, queremos mostrar, mais que o desagrado, a nossa vontade de acordar Guimarães, de voltar a fazer desta Guimarães, a Guimarães que em tempos liderou, arriscou e que fazia sonhar quem aqui vivia e quem aqui queria viver”, concluem.
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