Após o primeiro concurso, lançado em 2021, ter ficado “deserto”, o vereador Hugo Ribeiro questionou o presidente da Câmara acerca de novidades sobre o projecto. Domingos Bragança garante que haverá novo concurso.
Na reunião de Câmara de Quinta-feira, dia 12, o vereador do PSD, Hugo Ribeiro, questionou o presidente da Câmara sobre o progresso da obra da Escola de Hotelaria, pertencente ao Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA). “Volvidos dois anos desde que o presidente anunciou que a obra iria começar a sua construção, ainda nem sequer sabemos quando é que esta obra irá para o terreno”, lamenta o social-democrata.
“Estamos a induzir as instituições num comprometimento que elas não deveriam fazer, nomeadamente, com o IPCA levou a que eles lançassem o curso de Gestão Hoteleira com base neste compromisso”, alerta Hugo Ribeiro. Esta licenciatura é, actualmente, leccionada no Campus do IPCA em Barcelos.
“Estando redefinido o novo preço base, vai novamente a concurso”.
Em resposta, o presidente da Câmara, Domingos Bragança explica o processo: “Elaborado o projecto e depois de validado, lançamos a concurso. O concurso ficou deserto, mal ficou deserto, nós, novamente, com os serviços técnicos e os projectistas estamos redefinir o novo preço base. Estando redefinido o novo preço base, vai novamente a concurso”.
O autarca reforça que “não há atrasos” mas sim “o cumprimento dos contratos do código de contratação pública”. “Isto acontece em todo o país e ainda bem, é para a concorrência funcionar”, reitera o presidente da Câmara.
“A lei obriga a definir um preço base. Os projectistas definem, através do projecto, o preço a que deve ir a obra, o preço vai a concurso, ninguém pega com aquele preço e, portanto, vamos à segunda fase, à segunda tentativa”, esclarece o edil. Domingos Bragança revelou, ainda, que o novo preço base poderá rondar os 15/16 milhões de euros e que, “se tudo correr normalmente”, dentro de quatro ou cinco meses haverá início de obra. A escola-hotel localizar-se-á na Quinta do Costeado, na zona da Cruz de Pedra e o projecto de arquitectura é da responsabilidade da empresa Workbook, dos arquitectos Filipe Vilas Boas e Pedro Vinagreiro.
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