A vereadora da coligação Juntos por Guimarães abordou o tema da Unidade Local de Saúde (ULS), prevista a ser instalada no concelho, questionando se o Município fez parte do grupo de trabalho responsável pelo projecto. No tema da saúde, aproveitou para questionar a vontade do presidente da Câmara de construir um novo edifício hospitalar para acrescentar aos serviços do HSOG, desejo feito público durante um debate organizado pelo PS de Guimarães, na sala de conferências da Plataforma das Artes.
“Aquilo que o senhor presidente nos devia estar a dar conta era se o Município integrou o grupo de trabalho para o qual foi convidado no sentido da Unidade Local de Saúde ser implementada em Guimarães e como, por quem e de que forma” refere a vereadora do CDS. Vânia Dias da Silva reconhece que o Sistema Nacional de Saúde tem vários problemas, realçando alguns aos quais se assiste em Guimarães, nomeadamente a demora na marcação de consultas. “A solução que o senhor presidente tem, em vez de se pensar todo o sistema de fio a pavio, de forma a integrar-se o sistema tal e qual se preconiza com esta ULS, a resposta que tem para nos dar é construir-se um hospital”.
Domingos Bragança esclarece que o que disse “não é um novo hospital, é um edifício complementar ao hospital existente”. “Ao entrarmos no hospital percebemos que as urgências têm pouco espaço, há zonas de internamento que têm muito pouco espaço, até criam pressão porque, não havendo espaço, tentam encontrar-se outras soluções”. O autarca sublinha que ouve “com muita atenção” os profissionais de saúde que lhe fazem chegar “um conjunto de preocupações”, sendo a necessidade de um novo espaço uma delas. O presidente da Câmara explica que esse novo edifício serviria para “expandir” o Hospital Senhora da Oliveira, bem como albergar novas valências e até serviços administrativos.
“Tudo é possível, podemos sempre comprimir, comprimir. Mas que não é bom, não.”
Quanto à Unidade Local de Saúde, há possibilidade de ser incluída nesse novo edifício, caso avance. “Tudo é possível, podemos sempre comprimir, comprimir. Mas que não é bom, não”, rematou o edil. Clarifica, ainda, que “a Câmara não faz parte” da Comissão responsável pelo processo relativo à ULS, mas “acompanha, obviamente, porque a Comissão assim quer dar a conhecer”. Na altura da aprovação “será chamada” também. Esclarece, ainda, que a Unidade vai integrar o Hospital, os Centros de Saúde e os Cuidados Continuados.
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