O período de antes da ordem do dia é sempre o mais fértil da divergência política, com os pontos da agenda a merecer um consenso quase unânime.
Bruno Fernandes, vereador do PSD, utiliza a promessa de construção do Campus da Justiça, como um campo de batalha política, de forma regular.
É uma intenção que já vem desde 2019, quando a ex-ministra Francisca Van Dunem visitou Guimarães. E que lentamente tem sido assumida pelo governo, depois de a Câmara ter avançado com um terreno e de o projecto ter sido iniciado pela Escola de Arquitectura da Universidade do Minho.
O Secretário de Estado da Justiça que há uma semana esteve em Guimarães e as declarações que fez sobre este assunto levaram o vereador social-democrata a considerar que a implementação do campus da Justiça fez “uma inversão de marcha”.
Domingos Bragança, ripostou, entretanto, defendendo que em momento algum, “o Secretário de Estado da Justiça pôs em causa o que foi feito até hoje”.
E interpretou as palavras do governante como querendo dizer, dadas as trocas recentes, na pasta da Justiça, de que “o assunto seria avaliado em Setembro, num Conselho de Ministros”.
Reforçou que o projecto de arquitectura foi alvo de um reparo pela sua dimensão e continua com a elaboração das especialidades.
No sector da Educação foi ainda salientado que a Câmara considerou como prioritárias as obras nas escolas de São Torcato, Pevidém e Santos Simões (Mesão Frio/Costa), obras que o actual contexto mundial – de pós-pandemia e guerra – tende a protelar face ao aumento dos preços das matérias-primas que levam as empresas a alterarem preços e elevarem orçamentos.
Por sua vez, Ricardo Araújo (PSD), questionou as apostas feitas, no programa das Gualterianas, justificando que “mereciam um cartaz superior” e uma programação diversificada e menos segmentada. Paulo Silva, vereador da Cultura, contrariou a tese do vereador social-democrata, dizendo que o orçamento das Gualterianas é de 250 mil euros, um dos maiores de sempre. E que o programa contém números atractivos.
Vânia Dias da Silva, eleita do CDS, para a vereação focou-se na educação e nas escolas que estão a merecer reabilitação, por falta de condições. Abordou a descentralização de competências que está acordada pelo Governo e Associação de Municípios e que vai dar a Guimarães cerca de 31 mil euros, em vez dos actuais 22, para fazer face às despesas que a Câmara vai agora assumir como novas competências.
Questionou se entre as 450 escolas que o governo considerou como prioritárias e credoras de obras de reabilitação estavam algumas de Guimarães. Adelina Pinto esclareceu que a escola da Cruz de Argola está nessa lista que contempla outras escolas como São Torcato, Pevidém e Santos Simões.
📸 GA!
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