Novas instalações alargam horizontes e crescimento.
Tudo começou em 1973, quando Guilherme Rebelo, resolveu investir numa lavandaria, tendo a sua mulher Luísa, à frente do negócio. Não desistiu de manter a sua profissão de afinador de máquinas.
Criou quatro filhos, um eles, José Maria falecido em 1990 – deixando à sua filha a participação na sociedade – e três sucederam-lhe na gestão dos seus negócios, em 1992. Antes, em 1987, com o aparecimento das gangas, surgiram as lavandarias industriais. O que equilibrou os negócios até então resumidos à lavandaria a seco.
Marco, Silvino e Carlos foram confrontados com a necessidade de expandir a Lavanova – designação comercial do estabelecimento – e deram um impulso maior ao negócio da lavandaria. Curiosamente em 1992 – o ano de falecimento de Guilherme Rebelo o volume de negócios tinha chegado ao que são hoje 7500€, superando todos os anos de actividade.
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Com um aumento de capital no ano seguinte, a Lavanova, dos irmãos Rebelo ganha nova dimensão, alarga instalações, cria património e riqueza. Ao mesmo tempo, Marco, Silvino e Carlos Rebelo, avançam na compra de uma área de terrenos, situados à volta da lavandaria – e resolvem adquirir a herança do tio, que se encontrava hipotecada, numa instituição bancária.
Negócio feito, os Rebelo’s somam à Lavandaria, uma empresa imobiliária e um negócio de prestação de serviços de contabilidade, de que são todos sócios. A herança do tio, tinha 50 herdeiros, com 49 decididos a vender os terrenos que se situam em torno da lavandaria e apenas um não aceita. Os três Rebelo’s voltam a agir como “mosqueteiros” e adquirem, em hasta pública, o património imobiliário – da herança do tio, por 580 mil euros.
É nesse conjunto imobiliário que estão implantadas 15 habitações e um restaurante e a Lavanova, para além da casa onde habita Luísa, a mãe do trio de mosqueteiros da lavagem industrial.
Criar postos de trabalho e respeitar o ambiente
A Lavanova está confiante de que o seu investimento na mudança de instalações pode triplicar o volume de negócios porque nas instalações onde a empresa nasceu e cresceu, já não se pode fazer mais nada. “E limita já a nossa capacidade de resposta”, na certeza de que “é possível oferecer aos clientes um outro tipo de serviço” – revela ainda Marco Rebelo. A Lavanova pode estar à beira de um novo ciclo empresarial porque pode evoluir também nos processos de lavagem – da normal para a sandwash ou pilling e até contribuir para o desenvolvimento sustentável com novos processos.
A mudança de instalações pode garantir já que a empresa aumente, de 12 para 20, o número de trabalhadores, com a possibilidade de poder ter três turnos em funcionamento. Com captação de água própria – proveniente da área de terrenos que são do grupo – a Lavanova quer continuar a respeitar o ambiente. Já tem ligação ao sistema de tratamento de efluentes da Tratave, instalou um depósito para tratar toda a água utilizada nos processos de lavagem, que é reutilizável após pré-tratamento, com o PH da água a zero, em respeito absoluto da sustentabilidade, o que é, também, uma mais valia das novas instalações.
MPR quer prestar mais serviços
A MPR Negócios é outra empresa dos irmãos Rebelo vocacionada para prestar serviços de contabilidade, elaborar projectos de investimento, apoiar acesso ao crédito bancário, dar aconselhamento fiscal, mediar seguros em parcerias com empresas externas. Marco Rebelo tem reforçado a sua equipa com trabalhadores qualificados e com licenciaturas nas áreas mais especializadas como a contabilidade de stocks, apostando em oferecer, na Vila de Moreira de Cónegos, serviços de qualidade e de excelência. A elaboração de projectos, na área dos fundos europeus, é outra área a desenvolver e dinamizar, de modo a oferecer uma maior diversificação de serviços.
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