Reforços de capital superiores a 1,3 milhões de euros
Texto de: José Eduardo Guimarães
Há mais 33 empresas em Guimarães, depois de Março deste ano. Este é o saldo que decorre das novas empresas criadas – 58 – e das que se dissolveram ou encerraram – 19 – e das – 6 – que se encontram em liquidação.
A dinâmica empresarial em Guimarães, registou a criação de 58 novas empresas, no mês de Março. Em termos geográficos, essas empresas nasceram em 16 freguesias e uniões de freguesias, com destaque para Azurém e união das freguesias da cidade (Oliveira, S. Paio e S. Sebastião) onde se instalaram sete (7) empresas em cada território. Caldelas é a vila onde surgiram mais seis novas empresas. A periferia da cidade – Costa, Fermentes, Mesão Frio eUrgezes – é também local escolhido por 12 empresas (três para cada). Curiosamente no mundo rural é a união Atães/Rendufe com duas (2) que surge ao lado de vilas como Brito, Lordelo, Selho S. Jorge e Ponte.
Regista-se, também, no tecido empresarial uma nova esperança e vontade de reforçar os capitais próprios das empresas. Em 14 delas, houve aumento de capital, num total de 1 335 598,60€. Os aumentos variam entre 335 e 450 mil euros. Curiosamente, no único caso de redução de capital o valor reduzido foi de 1 233 000 euros, observado na empresa ZT TWO Image, Comércio de Calçado, SA com sede na união de freguesias Atães/Rendufe, uma empresa ligada ao grupo Aldo Portugal, do ramo de comércio a retalho e que tinha um capital inicial de 3 milhões de euros e que é actualizado para 2 267 000 euros.
As empresas novas e criadas em Março deste ano, estão ligadas aos sectores do comércio (17), ao sector da saúde e prestação de serviços de clínica especializada (9) e ao sector de serviços. Mas há outras actividades principais das novas empresas: restauração (4), turismo, imobiliário e consultoria (9). Contabilidade, pastelaria, agricultura, têxtil e seguros também surgem nesta lista onde duas empresas do sector de confecções e outras duas da construção, com uma ligada ao agenciamento de futebolistas, pertencente ao ex-jogador do Vitória Ives Desmarets, o único sócio e gerente da Elitopportunity, com um capital social de 2 500 euros.
Finalmente, as novas empresas são maioritariamente sociedades por quotas (LDª) puras e tradicionais e 25 escolheram a modalidade “Unipessoal Limitada”.
Uma nota para uma sociedade cujo objecto é a compra e venda de participações sociais, outra ligada à consultoria na área do ambiente e energia, uma terceira na área dos serviços com o objecto de fiscalizar redes de água e saneamento.
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