Foi no sector industrial e logístico que a construtora de Lordelo mais projectos realizou. O sector residencial e hospitality representou 30% e retalho chegou aos 10%.
A captação e desenvolvimento de projectos para empresas como BorgWarner, FairJourney Biologics, Indasa, B&B Hotels, Promiris, contribuíram para um ano de 2021 bastante positivo, com o investimento directo estrangeiro a representar uma parte muito significativa do volume de negócios da empresa.
Nomeada pela quinta vez para o Prémio de Melhor Construtora da revista Construir, a Garcia Garcia, construtora nacional especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e hoteleiros, fechou 2021 a facturar 75,5 milhões de euros (M€).
Foi um ano bastante positivo, após o impacto da crise pandémica, considera a administração que repete a atribuição, pela quinta vez, do prémio de Melhor Construtora.
As obras realizadas para empresas como BorgWarner, FairJourney Biologics, B&B Hotels, Indasa, entre outras, continua a atrair investimento directo estrangeiro, uma parte significativa do seu portefólio de projectos.
Após o abrandamento registado em 2020, devido ao contexto pandémico, 2021 foi um ano de retoma, com a Garcia Garcia a registar um crescimento de 25% no volume de negócios. Cerca de metade dos seus clientes são empresas multinacionais, contribuindo, neste sentido, para o investimento directo estrangeiro em Portugal e que tem gerado a criação de novos postos de trabalho.
Especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e hoteleiros, foram os projectos industriais e logísticos aqueles que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2021, representando 60%. A construção residencial e hospitality representou 30% do total de projectos executados no ano passado, enquanto os restantes 10% estiveram ligados ao sector do retalho.
Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projectos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner (Viana do Castelo); a edificação do novo hotel da cadeia hoteleira francesa B&B Hotels (Vila Nova de Famalicão); a construção da nova unidade industrial da Indasa (Aveiro); a nova residência universitária promovida pelo grupo belga Promiris (Porto); o novo centro de investigação da FairJourney Biologics (Porto).
Perspectiva de crescimento para 2022
O ano de 2022 arrancou de forma positiva para a Garcia Garcia que, neste momento, em função da carteira de obras em curso, antecipa mais um ano de crescimento.
“Perspectivamos um aumento que deverá ser superior a 20%”.
“Em termos de volume de negócios, perspectivamos um aumento que deverá ser superior a 20%, fruto de vários projectos desafiantes que temos em curso, nas diferentes áreas da actividade”, realça Carlos Garcia, administrador da empresa.
Todavia, 2022 reveste-se também de desafios, em função da actual conjuntura nacional e internacional, com o responsável a apontar “a crise das matérias-primas, sem aparente fim à vista e que gera instabilidade para todos os sectores, especialmente para a construção; a subida dos custos energéticos que impactam em todas as vertentes da actividade de uma empresa; assim como a crise de mão de obra no sector”.
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