A primeira assembleia de credores da massa insolvente da Coelima apenas deliberou sobre a venda da empresa, estabelecimento enquanto universalidade de bens e direitos.
Foram cinco horas ininterruptas sem direito a almoço para deliberar sobre a solução do administrador judicial, Pedro Pidwell, para dar continuidade à Coelima e cujo relatório continha a deliberação sobre a venda pura e simples dos activos da empresa e do estabelecimento.
Depois de alguma discussão, a assembleia de credores aceitou aumentar de cinco para sete o número dos seus membros, com a passagem dos suplentes para efectivos.
A venda do estabelecimento ficou aprovada mas os credores entenderam que, ao contrário do que propunha o administrador judicial, na sua proposta, a venda da Coelima não seria nunca título precário, à proposta melhor colocada para ficar com a empresa e o seu activo.
Assim, e sempre com a urgência pela frente, os credores acordaram prolongar até às 18h00, do dia 21 de Junho, a apresentação de propostas para qualquer interessado neste negócio, incluindo os três proponentes que até agora tinham mostrado interesse em adquirir a Coelima.
Já depois das 15h e quando alguns credores lamentavam que os trabalhos não tivessem sido interrompidos para almoço e de algumas discussões estéreis, a Juíza Susana Ribeiro suspendeu os trabalhos para continuarem no dia 25 de Junho, às 10 horas.
Os interessados na compra da Coelima terão de entregar pessoalmente no escritório do administrador judicial as suas propostas, até às 18 horas, do dia 21 de Junho em carta fechada, pelo que a partir das 18h01 as mesmas serão abertas, na presença de todos os concorrentes.
Essas propostas serão enviadas por email, no dia 22 de Junho e juntas ao processo no portal Citius durante a manhã desse dia.
A próxima assembleia tomará as restantes deliberações constantes da proposta do administrador Pedro Pidwell e encerrará, por certo, a insolvência da Coelima, colocando fim a um ciclo que começou em 2011.
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