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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Vitória: tom intimidatório de mensagem não se identifica com os adeptos

A reacção do clube, a mais um “recado” inscrito em tarja, não deixa em claro a “intimidação” mas também não condena ou amplifica a polémica.


“E se acabar a net e…começar invasões ao treino?” Foi esta a frase deixada numa tarja, no edifício defronte do complexo desportivo do Vitória que motivou o comunicado desta manhã do clube. E que é a consequência da entrada em campo de João Henriques num jogo onde, por norma, só os sócios e adeptos, dirigentes e administradores, é que vestem a camisola.

É um comunicado muito lacónico, pouco formal, de cerca de 11 linhas, com uma reacção soft em que o clube afirma que “foi surpreendido, ao início da manhã, com uma mensagem colocada no edifício em frente à Academia”. Reconhece-lhe um “tom intimidatório” e por isso, deu conhecimento às autoridades policiais competentes que na sua deslocação ao local retiraram a tarja e levantaram o auto.

“O Vitória acompanhará o processo” – esclarece o comunicado, não assinado e ao contrário de outros, isolando “este comportamento ameaçador” não apenas “dos valores que norteiam a massa adepta do clube” mas também dos adeptos “que certamente não se identificam nem se revêm nestas acções”.

A colocação de “recados” para treinadores e jogadores, colocada esta noite no “sítio do costume”, segue um procedimento repetitivo, panfletário, de pressão sobre o grupo de trabalho que não dá resultados e tornou-se numa prática e numa marca de alguns adeptos que banalizam e condenam a discussão da agenda vitoriana, apostando no “recado” que a política já esqueceu para apostar em novas, criativas e credíveis formas de comunicação.

© 2021 Guimarães, agora!

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