É apenas o jogo da 2ª jornada, de uma época que começou com a eliminação da prova europeia conquistada no campeonato anterior mas o desejo de ganhar para ultrapassar a saída de Moreno Teixeira parece ser muito grande.
João Aroso fica na história como o 69º treinador do Vitória. O ex-adjunto de Moreno sabe qual é o seu passado e presente no Vitória. Mas só desvendará o seu futuro no Sábado, depois de terminar o jogo com os gilistas.
A abordagem da antevisão deste encontro foi, também, diferente porque a saída de Moreno Teixeira ainda não foi totalmente esquecida: dentro e fora do Vitória. “Respeito a decisão do Moreno porque sabemos bem como era duro para ele nos momentos difíceis. Honestamente fiquei surpreendido. Só tive conhecimento depois do jogo acabar, fiquei surpreso” – confirmou.
Segundo Aroso, Moreno surpreendeu quase tudo e quase todos, com a decisão que divulgou depois de ter ganho ao Estrela da Amadora. Por isso, o novo treinador dedicou as primeiras palavras a quem secundou na orientação da equipa, certamente num tempo desafiante. “Mando-lhe um abraço” – declarou e agradeceu-lhe o convite que “me fez há um ano e tal, e de forma insistente para ajudá-lo no Vitória”.
Salientou ainda que a semana de trabalho foi igual às anteriores com a única diferença de que “o Moreno já cá não está”. Mas reconheceu que “tínhamos uma forma de trabalhar especial”, onde tudo era “muito partilhado entre os elementos da equipa técnica”, e, por isso, “o processo de trabalho foi semelhante ao que é habitual”.
O jogo de amanhã (Sábado, 15h30), é com o líder da classificação, a equipa orientada por Vítor Campelos que marcou cinco golos ao seu oponente – o Portimonense. Aroso reconhece-lhe o estatuto de “uma equipa boa com dinâmicas semelhantes às do Chaves da época passada”. Sabe que o 5-0 trouxe confiança e o Vitória só tem de perceber que o próximo é sempre outro jogo.
“Encarei o desafio com naturalidade e vou tentar fazer o melhor possível.”
A sua condição de treinador principal também foi abordada por João Aroso. “Foi tanta coisa para preparar que não pensei muito sobre essa questão” – esclareceu. De resto, deixou claro que “o papel que eu fui tendo durante este ano, particularmente na liderança da equipa durante o tempo de jogo no campo, não provoca em mim tanta mudança. Há coisas diferentes, mas não pensei muito em mim e no que isso representa para mim. Encarei o desafio com naturalidade e vou tentar fazer o melhor possível”.
Foto \ Vitória SC
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