A Associação Portuguesa de Direito Desportivo passa a ter a sua representação do Norte, em Guimarães.
O advogado Carlos Caneja Amorim preside à comissão instaladora e conta com a colaboração da Associação de Ciclismo do Minho para a partilha de instalações.
Fundada em 1998, a APDD tem assumido um papel relevante no âmbito do direito desportivo nacional e no da formação, promovendo regularmente actividades formativas de vária índole e destinadas, não apenas a juristas, mas também aos diversos agentes do desporto.
A delegação do Norte da APDD abrangerá dos distritos de Braga, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança e Aveiro.
“Estamos perante a concretização da aspiração de criar no Norte uma centralidade”.
“Estamos perante a concretização da aspiração de criar no Norte uma centralidade – numa lógica de proximidade e aberta a toda a comunidade – de promoção, divulgação e formação no âmbito da ciência do direito desportivo”, explicou Carlos Caneja Amorim, presidente da comissão instaladora da delegação do Norte.
Acções de formação, organização de colóquios, debates e outras formas de congregação de juristas que se dedicam ao estudo e desenvolvimento do direito desportivo, bem como publicação de textos de natureza jurídico-desportiva, incluem-se no leque das actividades a promover em Guimarães.
“Temos como prioridade a construção de uma plataforma de acção que abranja as federações, associações, clubes, atletas, municípios, universidades, Ordem dos Advogados, e todos os demais operadores da área do desporto, visando a divulgação do Direito Desportivo, realçando a vertente preventiva”, explicou Carlos Caneja Amorim.
A APDD é membro do Conselho Nacional do Desporto, Comité Paralímpico de Portugal, do The Sport Integrity Global Alliance e da comunidade LawInSport, a Associação Portuguesa de Direito Desportivo tem parcerias com o Johan Cruyff Institute, ASSER Institute, Autónoma Academy e com diversas faculdades, associações e organismos.
Carlos Caneja Amorim, com ampla experiência do direito desportivo e no associativismo, é actualmente membro do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Ciclismo, depois de ter presidido ao Conselho de Justiça daquela federação e de ter integrado a direcção da Associação de Ciclismo do Minho (ACM).
Em 2002, esteve com José Luís Ribeiro, na altura presidente da ACM, no processo que conduziu à alteração legislativa que permitiu ao ciclismo beneficiar da comparticipação do Estado para com os custos de policiamento e terminar com a discriminação da modalidade no acesso aos apoios que eram atribuídos às restantes modalidades.
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