É a melhor academia portuguesa e a 88ª do mundo, segundo o novo ranking GreenMetric relativo a 2021.
A Universidade do Minho é a melhor instituição portuguesa e a 88ª no mundo no UI GreenMetric World University Rankings 2021, que avaliou a sustentabilidade ambiental de 956 universidades de 80 países e que foi agora publicado.
A UMinho é líder nacional desde 2017, quando se estreou na lista, e sobressai este ano nos indicadores de energia e alterações climáticas, resíduos, educação e investigação. O pódio do ranking inclui as universidades de Wageningen (Países Baixos), Nottingham (Reino Unido) e Groningen (Países Baixos).
Os resultados demonstram que a sustentabilidade ambiental é uma marca identitária da UMinho, faz parte de um compromisso estratégico de liderança nesta área e pretende-se construir uma comunidade mais saudável, vibrante e participativa, com vista a um futuro melhor.
Revelam também o esforço da instituição em prol do desenvolvimento sustentável através do ensino, investigação e transferência de conhecimento, bem como nas suas práticas internas, políticas e procedimentos.
O reitor Rui Vieira de Castro refere que as instituições de ensino superior têm “uma responsabilidade adicional” na sustentabilidade, considerada a principal solução para os desafios globais segundo entidades como as Nações Unidas, o Fórum Económico Mundial e o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável.
A UMinho foi a primeira universidade europeia a alinhar nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e a primeira do país a iniciar o relato público dos indicadores de sustentabilidade (em 2010), bem como a ser incluída na rede International Sustainable Campus Network, tendo ainda aderido à iniciativa United Nations Global Compact.
Esta academia é um elemento catalisador da sua região, gerando impacto económico positivo anual acima de 200 milhões de euros, a que estão associados mais de 5000 postos de trabalho – revela uma nota de imprensa.
A estratégia é reforçada pelo plano de desenvolvimento integrado dos campi, pelo financiamento para projectos de I&D sobre sustentabilidade, pelo volume de publicações científicas, eventos e unidades curriculares sobre o tema, bem como pela valorização dos resíduos produzidos, pelo uso de mobiliário exterior inovador, pela redução de gastos de energia e, entre outros aspectos, pela parceria na candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, envolvendo-se no território, aplicando investigação e integrando os vários saberes.
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