O Desprezo, com Another Rose e Ainda Marianas no cartaz dos festivais, são peças que podem ser vistas de hoje até Sábado.
A primeira peça O Desprezo é dos auéééu que questiona as relações e o sentimento de desprezo nas nossas vidas.
Ao ver os auéééu em palco nesta representação a sensação que pode ficar é a de que o que “reduz a uma insignificância e lhe retira existência”, dir-nos-á alguma coisa acerca “de quem despreza e de quem é desprezado e que pensamento estruturante é revelado a partir dessa observação”.
O DESPREZO \ 9 DE JUNHO 21H30 \ CCVF





Em Another Rose, Sofia Santos Silva que venceu com esta obra a 4ª edição da bolsa Amélia Rey Colaço “projecta o diálogo entre a realidade oriental e ocidental a partir de um contexto particular, propondo uma colaboração com Gulabi Gang, um grupo activista fundado por mulheres, sediado em Uttar Pradesh, no norte da Índia, para dar resposta à violência sistémica e discriminação generalizada de uma sociedade assente em práticas e costumes patriarcais que banalizam a violência sobre as mulheres”.
ANOTHER ROSE \ 10 DE JUNHO 21H30 \ CCVF



A terceira representação é sobre esse combate nunca fechado contra a violência e censura, espelhado no espectáculo Ainda Marianas, criação de Catarina Rôlo Salgueiro e Leonor Buescu a partir do livro As Novas Cartas Portuguesas publicado em 1972 por Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa.
AINDA MARIANAS \ 11 DE JUNHO 21H30 \ CIAJG
📸 Filipe Ferreira
Tendo este como ponto de partida as Cartas Portuguesas, romance epistolar publicado anonimamente, em 1669, e atribuído à freira Mariana Alcoforado é “uma obra essencial do feminismo, que em 2022 faz 50 anos”, e que realça a perspectiva partilhada por Rui Torrinha, director artístico dos Festivais Gil Vicente, ao afirmar que “os novos lugares que procuramos construir em sociedade também passam por um entendimento mais claro e contextualizado sobre o nosso passado”.
Os espectáculos têm sempre início às 21h30 e dispõem de uma assinatura de 15 euros que possibilita assistir às três criações teatrais.
📸 A Oficina
© 2022 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.