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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Retórica: uma luta pela palavra, arte de bem falar e convencimento

Vai envolver as 56 turmas do 11º ano, mobilizando 1.350 alunos, que, de hoje até 3 de Junho, terão 18 temas para debater no seio da comunidade escolar.


A competição entre alunos do ensino secundário das escolas de Guimarães, vai fazer-se pela palavra, pelas ideias e pela capacidade de argumentar, perante o tema sugerido para debate.

Estruturado como projecto educativo, pelas próprias escolas, nas dimensões curricular, científica e pedagógica, o torneio de Retórica envolve, também, a Câmara Municipal na dimensão financeira, a ASMAV na logística, organização e apoio institucional.

Justificam as entidades envolvidas nesta organização que “esta divisão de tarefas é relevante porque assegura a autonomia pedagógica e curricular das escolas, sem intervenção da autarquia ou da ASMAV nesses domínios”.

Os alunos vão ser desafiados a mostrar a sua arte de bem falar e a sua eloquência, perante um auditório que terão de persuadir com os seus argumentos, competências da educação antiga e moderna, tendo como objectivo levar os jovens “para o exercício da intervenção cívica e da intervenção política”.

📸 Município de Guimarães

Ao aprofundar o estudo da Retórica, os alunos são incitados para o exercício de argumentar e falar em público, convencendo, primeiro, o auditório que os ouve como ganhando experiência para a intervenção cívica e política, capaz de tomar a  palavra em público, competências sempre essenciais para um desenvolvido cidadão.

Doutro modo, este torneio de Retórica, pretende que os alunos compreendam e experimentem a acção política, “na polis, na coisa pública, na cidade”, como é meta da educação e dos currículos escolares e de uma educação que não vise apenas o mero interesse individual.

“Contribuindo assim para a promoção da democracia e da liberdade individual e colectivas e para uma sociedade mais justa”.

“Estudar, argumentar e disputar em público, alguns dos assuntos mais importantes e mais contemporâneos do nosso tempo, constituem tarefas eminentemente pedagógicas, culturais e cívicas, contribuindo assim para a promoção da democracia e da liberdade individual e colectivas e para uma sociedade mais justa” – salienta a organização deste torneio.

Os alunos da escola Francisco de Holanda são os primeiros a participar neste torneio, com sessões em que o palco será o auditório da ASMAV, na rua Gil Vicente, com debates durante a manhã, todos os dias até ao dia 21 de Janeiro.

📸 GA!

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