A gratuitidade também foi defendida para o acesso aos equipamentos municipais de cultura, desporto, educação bem como aos eventos destas áreas.
O Conselho Municipal de Educação foi confrontado com estas propostas do representante dos professores e que deverão merecer discussão na próxima reunião daquele órgão.
Francisco Teixeira justifica que “educar formalmente, escolarmente, é operar com os meios institucionais, pedagógicos, curriculares, culturais e científicos da mediação escolar (de que os professores são especialistas), mas também, e mais ainda hoje, com os meios sociais e culturais da cidade inteira, de onde devém, por exemplo, o complexo conceito de Cidade Educadora”.
“As escolas estão na primeira linha da civilização, da cultura e da sociabilidade”.
Entende que “as escolas estão na primeira linha da civilização, da cultura e da sociabilidade” e, “entre nós ela é universal, obrigatória e gratuita”.
Ora, o representante dos professores defende que através da educação “uma porta giratória de acesso gratuito a todos os equipamentos, paisagens, espaços e eventos culturais e desportivos públicos ou semi-públicos do concelho, sem restrições económicas ou burocracias inibitórias”, os alunos devem beneficiar de incentivos para que melhor possam fruir da dinâmica cultural instalada.
E que esses apoios podem caber “no âmbito alargado do sistema social concelhio e das condições infra-estruturais de que o município é responsável e onde opera um elevado nível de configuração social, por exemplo através das suas opções e acções culturais, gestão de equipamentos públicos, políticas de apoio financeiro, logístico e institucional”.
“Temos, para mais, que sendo Guimarães uma Cidade de Cultura mas também de Desporto, a caminho de uma exemplaridade ambiental nacional e internacional, urge uma facilitação integral e uma integral osmose entre os jovens em idade escolar e a totalidade do território local, bem assim como com os equipamentos culturais municipais de cultural e desporto e os eventos culturais e desportivos de responsabilidade municipal ou de substancial financiamento e apoio municipal, tornando-os gratuitos e de acesso livre para os jovens em idade escolar” – adianta.
É nesta base que Francisco Teixeira apresenta esta proposta de acção que espera o Conselho Municipal de Educação adopte para que “a educação básica, secundária e superior possa a par do desenvolvimento cultural, ético e tecnológico, infraestrutura de um desenvolvimento susceptível de garantir a livre edificação pessoal, a coesão e a justiça sociais”, e proporcione as condições materiais do sistema educativo no território concelhio.
“O seu preço é sempre um impeditivo real do acesso, sobretudo para os jovens”.
Francisco Teixeira, demonstra que “ir ao museu, a uma exposição, a um concerto ou ao cinema constitui uma prática eminentemente educativa, sobretudo, mas não só, se mediada pelas organizações escolares. Para além do valor absoluto do preço das entradas (que pode ser considerado grande ou pequeno, mas é sempre relevante), o seu preço é sempre um impeditivo real do acesso, sobretudo para os jovens, que têm que ser ganhos para os espaços culturais, desportivos e artísticos de tipo analógico que, essencialmente, se constituem como museus, concertos, piscinas, monumentos, cinemas” – conclui.
📸 GA!
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Totalmente de acordo, acresce ainda que habituando os jovens a usar os transportes publicos (gratuitos) estamos a contribuir para que haja, no futuro, um menor uso do carro logo menos transito nas cidades e menos poluição.