O festival de dança contemporânea, começa, hoje, em Guimarães, e decorre até 12 de Fevereiro, com um programa artístico marcado pela mudança.
“Escala” abre o festival, hoje, à noite no Grande Auditório Francisca Abreu, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF). Interpretam a criação de Sofia Dias e Vítor Roriz, para além deles próprios, os bailarinos Alice Bach, Bruno Bandolino, Luís Guerra e Natacha Campos.
Para o programador de artes performativas de A Oficina, Rui Torrinha, o GUIdance evidenciará a faceta de “Guimarães cidade de criação” ao resgatar “obras poucos vistas” para a edição que marcará uma década de festivais.
📸 Direitos Reservados




O seu programa artístico até 12 de Fevereiro, será marcado pela ideia de “retenção e mudança”, com “a intenção de sacudir nexos e alargar fronteiras sensoriais” resultantes de cada um dos espectáculos.
“Mudar o mundo a dançar sempre foi uma das utopias do GUIdance”.
O primeiro espectáculo com Sofia Dias e Vítor Roriz anuncia-se como uma experiência sensorial muito forte”. E pretende lançar a ideia de que “mudar o mundo a dançar sempre foi uma das utopias do GUIdance”.
No palco da dança contemporânea, em que se tornará o CCVF, vão passar artistas e coreógrafos alemães portugueses, gregos e belgas. Alguns espectáculos decorrerão na black box da Fábrica ASA.
O festival será marcado por espectáculos que mostram como “precisamos de mudar o mundo, com mais despreocupação, mais beleza e mais caos”, em performances abordam também o mito do contraste entre a luz e a sombra, sujeita o corpo dos artistas a manobras capazes de alargar as fronteiras sensoriais.





📸 Direitos Reservados
O GUIdance também tem actividades paralelas e enquadra-se no programa de educação e mediação cultural que faz parte da actividade de A Oficina. Há três espectáculos dedicados ao público mais jovem: no dia 6 (Domingo) e dia 7 de Fevereiro (Segunda-feira) sendo um de manhã e outro à tarde.
E abre-se a conversas com os criadores como Sofia Dias e Vítor Roriz, Anastasia Valsamaki e Moritz Ostruschnjak. Há ainda actividades de formação, dirigidas a profissionais e estudantes de dança. Para além de debates sobre a “desfiguração transformação”.
“Hands do not touch your precious me”, de Wim Vandekeybus, coreógrafo belga, é o único espectáculo do GUIdance assinalado como estreia nacional, uma peça plástica visualmente intensa que encerra o festival de dança contemporânea em Guimarães.
© 2022 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.