Durante 19 dias, Guimarães viverá intensamente um programa com a cultura religiosa e o seu património como escopo.
É isso que consagra a programação Da Quaresma à Páscoa que aglutina várias instituições e o Município, num dar de mãos em que o sacro se engalana e o profano se fica pela gastronomia.
Tudo começa com a exaltação de A Paixão em Guimarães, uma exposição em 12 igrejas, sete espaços públicos, o Museu Alberto Sampaio e a Sociedade Martins Sarmento.
No capítulo das celebrações religiosas há três procissões no calendário cultural e litúrgico: Lázaro, Endoenças e Enterro do Senhor. Acresce o Festival Internacional de Música Religiosa em oito igrejas.
Como celebração mais profana, realizam-se dos fins de semana gastronómicos, com um menu exclusivo, composto de bacalhau com broa, sopa de nabos e leite creme queimado, servido em 22 restaurantes do concelho.
Toda esta actividade – de exposições, concertos de música e festiva de música religiosa decorre de 29 de Março a 16 de Abril. Um programa quase urbano, por se realizar quase em exclusivo na cidade. Só o Santuário da Penha se destaca na ruralidade que não abrange este programa de Páscoa, toda religiosa que deixa de fora alguns centros religiosos locais, como São Torcato.
Programa completo: VER AQUI
📸 Município de Guimarães
Participam a Orquestra de Guimarães, o Grupo Coral de Azurém, o TetrAcord’Ensemble e a Orquestra Académica de Coro da Universidade do Minho, a Orquestra do Norte e o Coro Vilancelo com outros artistas individuais.
Destaque ainda para o Magerit Consort, um agrupamento de música barroca sediado em Madrid, que actuará no Santuário da Penha e ainda da soprano ucraniana, Larissa Savchenko.
O Festival Internacional de Música Religiosa será marcado pela homenagem ao seu mentor, professor José Maria Pedrosa, recentemente falecido e que ocorrerá na Sexta-feira 15 de Abril na SMS.
Os concertos vão ocupar diversas igrejas de São Domingos, à Misericórdia, Nossa Senhora da Oliveira, São Francisco, Santo António dos Capuchos, Basílica de São Pedro, Santuário da Penha.
Toda esta programação, Da Quaresma à Páscoa, tem como preocupação o “congregar a dimensão da fé com a linguagem da cultura, no momento de retoma das celebrações depois de dois anos marcados pela pandemia”, como sublinhou o Padre Paulino Carvalho, do Arciprestado de Guimarães e Vizela.
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