Vai realizar-se de 25 a 27 de Outubro de 2023 e é organizado pela Câmara com a colaboração da Casa de Sarmento e da Universidade do Minho.
Adelina Pinto, vereadora da Educação justifica a escolha da economia para tema principal do congresso: “As cidades estavam, até há uns anos, completamente alheias, mesmo os próprios poderes municipais e, hoje, há esta intencionalidade no desenvolvimento económico”.
Sobre o congresso e a sua organização, a vereadora reconhece que o papel da Casa de Sarmento e da Universidade do Minho, “tem sido crucial nesta operação que é muito densa e complicada”, a que se junta agora o Arquivo Municipal Alfredo Pimenta.
A coordenação científica ficará a cargo de dois especialistas em economia: o Professor Jorge Fernandes Alves, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e o Professor Vicente Perez Moreno, da Universidade de Madrid.
A iniciativa criada em 1979 pelo Engenheiro Duarte do Amaral teve, aquando da nomeação de Guimarães enquanto Capital Europeia da Cultura, uma mudança.
Entendeu-se, que faria sentido alterar o modelo dos congressos, pelo que estes deixam de se focar exclusivamente em Guimarães e passam a abarcar, também, uma perspectiva internacional.
Apesar disto, Norberta Amorim, explica que sempre houve uma “incidência particular sobre a história local”, pelo que o mesmo poderá ser esperado para o novo encontro.
“Irá existir uma área específica sobre história local, para tentar animar os investigadores, que têm trabalhado aqui na região e, particularmente sobre Guimarães e o seu território, a apresentarem os seus trabalhos e, deste modo, tentar atrair mais público local a assistir”, avança o presidente da Casa de Sarmento.
Antero Ferreira afirma que existirão cinco áreas temáticas de destaque, sendo elas:
- Cidade Antiga
- Cidade Medieval
- Cidade Moderna
- Cidade Contemporânea
- Cidade do Presente
Destaca, ainda, aquilo que considera ser um “ponto de honra” e elogia a acção da Câmara Municipal de Guimarães.
“As actas do Congresso são sempre publicadas numa página especial, dedicada aos Congressos, que está alojada na página do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta e onde todas estas conferências de todos estes brilhantes investigadores que estiveram aqui, ao longo destes anos todos, estão disponíveis para consulta e eu acho que esse é o maior legado que a Câmara deixa ficar à cidade, à investigação e ao país”, afirma.
“Guimarães projectando-se como uma cidade de história, onde a história interessa” fará com que “estes dois dias sejam de grande importância, em que a história marcará, definitivamente, um lugar em Guimarães”. E estes congressos “são uma oportunidade para pensarmos quer no passado, quer no futuro” – salienta Adelina Pinto.
Com mais de 200 participações vindas de todo o mundo em edições anteriores, afirma que o objectivo é “trazer para cá os maiores investigadores destas temáticas, nesta cidade que todos querem conhecer”.
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