Os pais e encarregados de educação das escolas EB 2,3 João de Meira, EB1/JI de São Roque e EB1 Oliveira do Castelo, enviaram uma carta aberta ao Ministro da Educação e ao Primeiro Ministro. No documento, expressam apoio à luta e reivindicações dos docentes e não docentes.
A carta começa com a enumeração de algumas das preocupações recorrentes das associações de pais: “Desde sempre temos manifestado a nossa preocupação com a falta de assistentes operacionais e outros técnicos, essenciais para o bom funcionamento das escolas e apoio aos alunos, assim como com a crescente falta de docentes colocados no início do ano lectivo, ou com a sua colocação tardia, a insuficiência de técnicos especializados, a falta de condições materiais e de espaço, entre tantos outros aspectos”.
A associação de pais do agrupamento João de Meira informa que tem estado em constante articulação com os encarregados de educação que têm colocado as seguintes questões, para as quais não têm resposta:
• Como serão recuperadas as aprendizagens que possam ficar comprometidas?
• Que resposta existe para os alunos que farão exames nacionais?
• Que resposta existe para os alunos que farão provas de aferição?
• Como garantir a equidade em termos de educação?
Admitindo os constrangimentos e transtornos que a greve tem criado aos encarregados de educação e alunos, esperam, ainda assim, “que este seja um momento de mudança, para o futuro da educação e para os nossos educandos”.
“Desvalorizar as reivindicações daqueles que são os pilares da educação é desvalorizar, também, os pais e os alunos da escola pública.”
A associação de pais posiciona-se, assim, ao lado dos professores e das suas reivindicações: “A educação não pode ser desvalorizada, desvalorizar as reivindicações daqueles que são os pilares da educação é desvalorizar, também, os pais e os alunos da escola pública e isso não pode acontecer”, lê-se na carta aberta.
Reiterando o seu apoio aos docentes e não docentes, os encarregados de educação escrevem: “a APEEOC, a APEEJM e a Associação de Pais/EE EB1/JI São Roque, entendem e respeitam a luta destes profissionais, apelando à necessidade, urgente, de serem encontradas soluções de entendimento entre as partes e uma resposta por parte do Ministério da Educação que garanta uma escola pública de qualidade para todos, pensando sempre no futuro das nossas crianças e jovens”.
📸 GA!
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