As novas instalações do CeNTI – Centro de Nanotecnologia, Materiais Avançados e Sistemas Inteligentes, em Vila Nova de Famalicão, foram inauguradas pelo Primeiro-Ministro, Luís Montenegro.
Elegeu a segurança do país como factor de competitividade, a capacidade de Portugal para estar na vanguarda do conhecimento e a utilização de energias renováveis e as oportunidades que se vão abrir para as empresas na área da defesa.
“Temos um ciclo de investimento na área da defesa que é inevitável, o cenário geopolítico não pode ser ignorado. Portugal está quase no final da tabela de investimento na defesa no contexto da NATO, vamos ter de investir”, disse.
A ideia era incentivar as empresas e toda a envolvente têxtil e vestuário, a investirem na capacidade científica e produtiva.
“Temos duas opções: ou contribuímos com dinheiro para a defesa ou aproveitamos e fazemos um win-win para aumentar a nossa despesa e aumentar a capacidade produtiva e científica”, acrescentou o Primeiro-Ministro.
Colocando a tónica que “vale a pena olhar para a defesa do ponto de vista industrial e da inovação”, Luís Montenegro comprometeu-se também a continuar a fazer a sua parte no que toca ao levantamento da carga fiscal e da desburocratização.
“O Primeiro-Ministro abraçou e não vai largar”, prometeu, referindo-se também ao seu compromisso em acabar com uma administração pública onde se combatem uns aos outros. “Vamos identificar os bloqueios e combatê-los. Aproveitem que o Secretário de Estado está no terreno para forçarem a entrada dos vossos projectos”, aconselhou.
“É o país que queremos, que não desaproveita os instrumentos que tem.”
Deixou também uma mensagem direccionada aos jovens: “estamos a trabalhar para reter talento, é preciso arriscarem”, ouviu-se ainda durante o discurso, onde sobressaiu também o sentido de cooperação. “A relação de parceria entre academia, universidades, associativismo empresarial, centros tecnológicos, autarquias e empresas é notável. É o país que queremos, que não desaproveita os instrumentos que tem, o know-how, quer das empresas quer dos centros tecnológicos. Continuaremos a estimular o que aqui temos”, concluiu.
A abertura foi feita por António Amorim, presidente do CeNTI, seguido por António Braz Costa, director-geral do CeNTI, e Mário Passos, presidente do Município de Famalicão, onde foi focada a missão do Centro de Nanotecnologia, que ocupa uma área total de 6.600m2. As novas instalações são compostas por 19 laboratórios, com equipamento de última geração, destacando-se quatro ligados ao domínio das baterias e um laboratório de fibras de celulose regenerada.
Foto © CeNTI
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