Os vestígios da muralha que fechava a cidade de Guimarães medieval encontrados na zona da Torre de Alfândega motivaram a suspensão da obra e a anulação do concurso público de empreitada.
“Anulei o concurso anterior e vamos dar início a novo concurso, já com o projecto adequado de modo a salvaguardar os achados arqueológicos encontrados”. Foi assim que o presidente da Câmara disse aos jornalistas, que a suspensão das obras de requalificação da antiga Torre de Alfândega, teriam de prosseguir mas com base num novo concurso público e também com um novo projecto.
Há já alguns meses que a empresa Camacho Engenharia suspendeu os trabalhos depois de terem sido descobertos alguns achados arqueológicos da antiga muralha da cidade e cuja preservação foi avaliada pela Direcção Regional da Cultura-Norte.
Agora, face a um novo conjunto de trabalhos, a melhor decisão, no entender do Departamento de Obras Municipais, dirigido por Domingos Bragança, foi o de terminar o contrato de empreitada e iniciar o procedimento para um novo concurso.
“Queremos fazer bem”, revelou o presidente da Câmara num sinal de que mais vale adiar a conclusão da obra do que continuá-la com os constrangimentos que resultaram dos achados arqueológicos muito ligados à antiga muralha de Guimarães que por ali passa, no seguimento de outros que já foram encontrados no mesmo perímetro.
Esta decisão não invalida a obra apenas a adia face às condicionantes do caderno de encargos constantes do concurso público inicial, uma vez que a preservação do património histórico relacionado com a muralha que em partes da cidade ainda se avista, merece prioridade.
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