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Quarta-feira, Novembro 27, 2024

A maestrina de Guimarães

Economia

Marisa Oliveira, vive da música e para a música

A sua vocação para o canto vem do berço e a sua voz nota-se nos projectos musicais em que se envolve a solo ou em grupo, como maestrina dirige o Coro En(canto); colabora com o “Outra Voz” como ensaiadora residente. E ainda é professora no Conservatório de Guimarães.

Está na música para fazer “coisas diferentes”. E, por isso, participa em projectos de géneros musicais e performativos diversos.

Fez-se notar, aos três anos de idade, em casa, segundo os seus pais, pela afeição que demonstrava pelo canto. E desde então não mais tirou a música do seu coração. Uma paixão que abraça em várias disciplinas: canto, professora, ensaiadora e maestrina de coros (adultos e infantis).

Nenhum dia de Marisa Oliveira é igual mas a música ocupa-a enquanto profissional e oferece-lhe uma dinâmica de que não se cansa.

Para além de professora no Conservatório de Guimarães, Marisa envolve-se em projectos de produção musical locais como o Cantania, ou performativos como o “Outra Voz” onde ensaia grupos específicos, colabora em “momentos musicais” para os quais a Sociedade Musical de Guimarães é convidada, e participa no seu Tetr’Acord’Ensemble com o pianista Simão Neto e Guilherme Moreira, Leonel Gomes e Sandra Azevedo. Dirige os coros En(canto) para adultos e outro de crianças.

Marisa vive mergulhada na música de forma entusiasta e decidida. E dela emergiu com notabilidade. Aos seis anos de idade, já entrava no Conservatório de Guimarães (então Academia de Música Valentim Moreira de Sá) para conhecer os fundamentos da música e ir aprendendo o que podia ser útil para afinar a sua paixão.

Apesar de ter nascido no Porto – onde seus pais residiram temporariamente – Marisa Oliveira afirma-se vimaranense de corpo inteiro porque… “vivi sempre cá”.

Obstinada em ir o mais longe possível em termos académicos, não se ficou por aqui e rumou a Lisboa onde frequentou o ensino superior. Um percurso que levaria até à Hungria onde tomou contacto com os métodos de ensino de música a crianças.

Aos 27 anos, Marisa Oliveira acumulou já uma bagagem de experiência na música que não a deixam conformada. Quer mais e ir mais longe. Fazendo valer a sua condição de apaixonada pela música, Marisa tem feito o seu percurso abrindo e fechando portas, sem arrependimento algum, encarando a sua vida na música com naturalidade, muita responsabilidade, e com metas e objectivos com os quais não sonha mas que concretiza, um a um. A sua opção é sempre pela via do enriquecimento profissional, acumulando saber e maturidade, experiência e engenho, colocando em cada projecto a força do seu sorriso, ora rasgado, ora sublime.

Os seus projectos, têm o condão, de “fazer-me feliz” e sonhar apenas com o que tem. Sobretudo porque deseja “fazer a diferença”, executar tudo, de “forma profissional”, sem se preocupar em provocar “o salto” mas não hesitando em “dar o salto” na hora certa.

Vive com o que o mundo lhe dá e aceita que “o que tiver de vir…virá”, mostrando que tem os pés assentes no chão e que evoluindo na música, potenciando as suas qualidades, perpetuando a sua aprendizagem, tem a consciência de que “o melhor está para vir, sempre”, deixando guardados no seu coração e na sua mente “os anseios que carrega, as metas que quer atingir e os objectivos a que se propõe”.

Neste momento, Guimarães oferece-lhe os palcos onde pretende actuar e mostrar as suas aptidões e qualidades na esfera musical. Adora o que faz agora, a de utilizar a voz em performance. Tem a sua área pedagógica com crianças e de várias idades, entusiasma-se quando actua a solo em grupo. E assim vive até …um dia poder não estar cá e por cá, aceitando ser levada ao som da música…

Marisa sabe que o Jazz e a música ligeira são as mais adequadas à sua voz e não pretende fugir desse trilho musical, ao mesmo tempo que a cantoria a continua a apaixonar a a ser o norte do seu caminho.

Reconhece que a cidade tem o dinamismo cultural permissivo a que possam surgir alguns projectos na sua área… as oportunidades (e ou possibilidades) que outros artistas precisam para se afirmarem. E encanta-se com o seu estatuto de professora.

Não emite opiniões sobre o destino que a cidade deve ter em termos culturais reconhecendo que quem dirige sabe o rumo que Guimarães tem de seguir.

© 2019 Guimarães, agora!

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