A direcção nacional do CDS afastou os militantes de oito distritais de participarem no Conselho Nacional que hoje se realizou.
A comissão política distrital de Braga protestou contra o saneamento dos seus representantes no Conselho Nacional, alegando que os seus mandatos terminaram a 13 de Janeiro. “Uma decisão absolutamente incompreensível”, no actual contexto de pandemia.
Esta decisão abrange oito distritos para além de Braga, nomeadamente Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Guarda, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo – e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Com tantos “saneados” a representatividade democrática no Conselho Nacional, de hoje, está em causa, refere o comunicado emitido pela Distrital de Braga, após a reunião de ontem, que aprovou por unanimidade um protesto veemente contra a exclusão de vários distritos num conselho nacional onde se pretende reafirmar a liderança actual.
Este protesto, vai chegar ao presidente do CDS, Secretário-geral e presidente do Conselho Nacional do partido. E justifica-se porque a convocação de eleições para as distritais, no contexto de pandemia, significaria “a violação da lei, das orientações do partido e das regras básicas do bom senso”.
A distrital de Braga, defende, que os actuais dirigentes continuam com toda a legitimidade para representar o partido e num passado recente “os mandatos de várias concelhias, também foram prorrogados pelo efeito da pandemia”. O que deveria ter acontecido neste caso.
Criticar o 1º de Maio, o 25 de Abril e o congresso do PCP pelo seu mau exemplo e não aceitar que dirigentes eleitos e ainda não substituídos pela impossibilidade de se realizarem eleições, “não é normal”, porquanto o CDS/PP se viu, hoje, representado no seu conselho nacional apenas por uma parte de dirigentes e não pela totalidade dos seus órgãos espalhados pelo país.
“Esta decisão é, no actual contexto, absolutamente incompreensível. Encontramos-nos em plena pandemia, contando centenas de mortos diariamente e com todas as eleições internas suspensas em muitos momentos desde Março de 2020, por decisão da direcção nacional, sendo que devemos reconhecer, com toda a razão de ser” – lê-se no comunicado divulgado pelo CDS/PP de Braga.
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