O ano de 2020 acaba com mais 1048 cidadãos no desemprego do que em 2019.
É um número simpático, mesmo, face ao contexto em que se desenrolou a crise causada pela Covid-19. O impacto no emprego da pandemia, num período em que o contexto social se tornou deveras difícil e agressivo, em que a economia sofreu fortes abalos e as exportações oscilaram entre o mais ou menos e o sofrível, num território muito exportador, em que o mundo desacelerou e procura retomar dinâmicas anteriores, acabar o ano com mais 1048 desempregados do que em Dezembro de 2019 é, ainda assim, um sinal positivo.
Muitos dirão que o pior ainda está para vir, que as empresas não aguentam mais desconfinamentos, que está difícil encontrar uma solução para controlar a epidemia que soma mais infectados e mais mortos, sucessivamente.
A dinâmica empresarial instalada no concelho vai aguentando como pode cenários tão negativos que se vislumbram no horizonte e ninguém quer deitar a toalha ao chão. Porém, o que ressalta nos números do desemprego, relativos a Dezembro, divulgados pelo IEFP?
NÚMERO DE DESEMPREGOS: 6594
MENOS 93 PESSOAS EM RELAÇÃO AO MÊS DE NOVEMBRO
Apenas ligeiras oscilações. Em Outubro, Novembro e Dezembro, houve uma baixa no número de desempregados (em relação a Setembro) de 733 pessoas.
Tal significa que, em Dezembro o desemprego subiu para os homens (+41) e desceu para as mulheres (-152), sendo que o ano de 2021 começou com uma situação de sem emprego para 6594 cidadãos.
Se já se sabe que só mais 93 (em Dezembro) se desempregaram, também se pode afirmar que essa descida atingiu trabalhadores de todos os escalões etários sendo o escalão de 35-54 o mais afectado, como já vem sendo habitual. Outro item tem a ver com a situação dos trabalhadores e o seu tempo de inscrição no IEFP. Desceram os desempregados (151) que tinham uma inscrição há menos de um ano e subiram (58) os que já estão escritos há um e mais anos.
© Infografia: GA!
Relativamente ao nível de escolaridade, deve salientar-se que subiram os trabalhadores com escolaridade inferior ao 1º ciclo, descendo o número de trabalhadores com o 1º, 2º e 3º ciclo, tal como os que têm o ensino secundário completo. O ano de 2020 acabou com 837 licenciados no desemprego.
© 2021 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.