A Capela de Santa Luzia, situada na rua Francisco Agra, reabriu no Sábado, após uma intervenção de reabilitação apoiada pelo Município de Guimarães, coincidindo com a celebração da festa da padroeira da visão e com a celebração dos 24 anos da elevação do centro histórico de Guimarães a Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
O presidente da Câmara Municipal, Ricardo Araújo, destacou o significado da intervenção, sublinhando a importância da devoção e da preservação do património religioso da cidade. “Quero deixar um agradecimento muito sentido a todos aqueles que tornaram possível esta reabilitação, que tem uma dimensão profundamente ligada à devoção e à tradição vimaranense em torno de Santa Luzia, defensora da nossa visão”, afirmou.
A reabertura da capela, construída em 1600, devolve à cidade um espaço de profunda devoção popular e de elevado valor patrimonial, num dia de particular simbolismo para Guimarães. As celebrações tiveram como ponto alto a eucaristia solene, realizada às 08h00 seguida, ao meio-dia, de um momento de gratidão a todos os que contribuíram para o processo de restauro.
“Recordo-me de aqui vir desde muito novo, com a minha mãe e com os meus avós, e sei bem da devoção que tantos vimaranenses e peregrinos têm por Santa Luzia.”
Ricardo Araújo evocou, também, a ligação pessoal e colectiva dos vimaranenses à capela e à romaria de Santa Luzia. “Recordo-me de aqui vir desde muito novo, com a minha mãe e com os meus avós, e sei bem da devoção que tantos vimaranenses e peregrinos têm por Santa Luzia. Por isso, este é um momento particularmente importante, com o qual me congratulo”, acrescentou.

O presidente salientou, ainda, o simbolismo da data, que coincidiu com o 24.º aniversário da classificação de Guimarães como Património Mundial. “Não podíamos ter escolhido melhor dia para celebrar esta reabilitação. No dia 13 de Dezembro celebramos também os 24 anos de Guimarães enquanto Património Mundial da Humanidade, um reconhecimento que nos orgulha e nos responsabiliza”.
Reforçou também o compromisso do Município com a salvaguarda do património como elemento identitário de Guimarães e como aposta no futuro. “Guimarães sabe preservar o seu património pela relação especial que os vimaranenses têm com a sua história. Preservar o património não é apenas olhar para o passado, é também projectar o futuro. Continuaremos a construir Guimarães como uma cidade patrimonial, onde a defesa e valorização do património fazem parte da nossa identidade colectiva”.
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