Uma informação detalhada e que medidas urgentes tomará o Governo perante o anunciado encerramento de duas Unidades de Cuidados Continuados de Longa Duração e Manutenção (ULDM) no concelho de Guimarães, previsto até 31 de Dezembro de 2025, foi pedida pelos Deputados de Braga, do PS.
“Este encerramento implica a perda de todas as 70 camas desta resposta no concelho, colocando Guimarães entre os poucos municípios do distrito – juntamente com Amares e Terras de Bouro – que ficam sem qualquer valência de longa duração da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)” – salienta um comunicado de imprensa da Federação Distrital.

Acrescentam que “a Associação Nacional de Cuidados Continuados tem igualmente sinalizado o risco de encerramento de várias unidades no país devido a problemas de sustentabilidade, o que traduz uma preocupação crescente sobre a capacidade assistencial em diversos territórios”.
“Utentes estão a ser deslocados para centenas de quilómetros de distância, afastando-os das suas famílias.”
Relativamente a Guimarães, este cenário já está “a gerar impactos significativos: utentes estão a ser deslocados para centenas de quilómetros de distância, afastando-os das suas famílias e fragilizando o acompanhamento clínico e social, contrariando o princípio da proximidade que estrutura a RNCCI” – refere ainda o comunicado.
A ausência de alternativas suficientes – nomeadamente em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) – é agravada pelo facto de a reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ter retirado financiamento previsto para equipamentos sociais, dificultando ainda mais a resposta às necessidades das famílias.
Por isso, os Deputados do PS de Braga solicitaram ao Governo que esclareça quais as medidas prevista para repor a capacidade de cuidados continuados no concelho; como será assegurado que os utentes deslocados possam regressar a unidades próximas das suas famílias; que acções estão em curso para mitigar os impactos imediatos sobre doentes e cuidadores; se existe um plano nacional, com calendário e financiamento, que garanta a sustentabilidade da RNCCI e evite novos encerramentos; e que equipamentos perderam elegibilidade no PRR após a reprogramação.
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