Foi um esforço inglório ao tentar constituir uma mesa plural no parlamento local, com os três partidos mais votados. Rui Armindo Freitas tentou com o PS e com o Chega constituir a mesa que dirigirá os trabalhos da Assembleia Municipal.
Porém, o PS, por coerência política, rejeitou a proposta. Pedro Roque justifica que “onde estiver o Chega, nós não estamos”. E confirma uma lista própria composta por si e por duas mulheres: Ana Rita Oliveira e Patrícia Lemos (que já exerceu a mesma função no anterior mandato).
Desta forma, Rui Armindo Freitas confirma que a coligação ‘Juntos por Guimarães’ avançará com a sua própria lista, cuja composição ainda não confirmou, depois de falhada esta tentativa de lista de vários partidos que seria inédita no parlamento municipal.
A composição da lista da mesa da Assembleia Municipal, por parte do CDS-PP, ainda não mereceu qualquer apreciação e até Sexta-feira será abordada não se sabendo, para já, se um dos seus deputados pode fazer parte, como adiantou Nuno Vieira e Brito.
A questão das maiorias simples que se registaram na Assembleia Municipal e nas freguesias de Azurém, Brito, Selho São Jorge, Fermentões, Gondar e Vermil, só uma foi resolvida.
Em Vermil e depois em Fermentões, a primeira de maioria PSD e CDS-PP e a segunda do PS, as listas para a composição da Junta de Freguesia foram rejeitadas. Não houve concordância sobre os elencos propostos pelo candidato do partido mais votado.
Se Azurém resolveu, ontem, a composição da Junta de Freguesia, de cinco membros, todos pertencentes à coligação ‘Juntos por Guimarães’, como foi adiantado, na véspera, ainda faltam decisões sobre as restantes.
Gondar, ganha pelo PS, pode ser a mais provável, nesta altura, onde o acordo será possível. A mais difícil será Brito onde a oposição a José Dias não parece pouco disponível para um acordo.
Amanhã será Selho São Jorge onde a maioria simples parece ser carismática em todas as eleições e onde tem sido possível manter a Junta em funcionamento com um presidente eleito e os vogais de eleições anteriores, no que é a maior aberração jurídica da lei que regula esta matéria no poder local.
Vermil, uma freguesia, desmembrada de uma união com Airão São João e Airão Santa Maria pode ser um caso de estudo se o elenco proposto por Margarida Salazar não for aprovado pelo PS com quatro membros ou pelo independente do NRPV.
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