‘A Ferrovia no Minho: articular linhas, construir rede, servir o território’, será o tema de um debate que se realizará no Teatro Jordão, na Quinta-feira, dia 18 de Setembro, pelas 17h30, com entrada livre.
A sessão conta com intervenções do engenheiro Frederico Francisco (foi Secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, no período de 15 de Novembro de 2023 a 2 de Abril de 2024), do arquitecto Paulo Silvestre (de Matosinhos) e do professor André Fontes, da Escola de Arquitectura, Arte e Design (EAAD) da Universidade do Minho. A moderação cabe a Diogo Ferreira Nunes, jornalista e autor do podcast ‘Sobre Carris’.
A organização da iniciativa está a cargo dos professores André Fontes, Ivo Oliveira e Maria Manuel Oliveira, da EAAD e do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), a par do advogado Luís Tarroso Gomes (de Braga).
“Importa assim debater as características desse sistema, os critérios para a sua viabilidade e sucesso.”
“O tema é considerado estratégico para a região, num período de intensa actividade política e de avanços na rede de alta velocidade, com os municípios a decidir sobre os seus sistemas de transportes e a constituição de uma rede ferroviária que articule os principais centros urbanos. Importa assim debater as características desse sistema, os critérios para a sua viabilidade e sucesso, bem como estabelecer marcos temporais para a plena integração e com visão a longo prazo” – salienta um comunicado da Universidade do Minho.
O Minho supera um milhão de habitantes e é dos maiores motores do país, exportando mais de 10 mil milhões de euros por ano. No final do século XX, viu encerrar as linhas Famalicão-Póvoa de Varzim, Guimarães-Fafe e Valença-Monção. Neste século electrificou-se os troços Ermesinde-Braga, Lousado-Guimarães e Nine-Valença, mas permanece a lógica de ramais, faltando criar uma rede entre as principais cidades. Ou seja, viajar hoje de Braga a Guimarães, que sediam a Universidade do Minho, ou a Barcelos e a Viana do Castelo exige sempre mudar de comboio, o que gasta tempo e recursos, prejudicando a sociedade e as conexões aos principais espaços regionais, nacionais e internacionais. A chegada da alta velocidade a Braga e Valença é então encarada como uma oportunidade histórica para a região.
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