Separados no verão: o que fazer quando a relação já não volta?

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Chega o verão. A escola pára, o trabalho abranda, e o que sobra entre quatro paredes é silêncio. Para muitos casais em Guimarães, é nesta altura que tudo se torna claro: a relação acabou. Já não há planos conjuntos, nem afetos disfarçados. Apenas rotinas partilhadas por inércia – e filhos no meio, à espera que alguém tome uma decisão. Mas a decisão é adiada. Porque é verão. Porque “não é o momento”. Porque ninguém quer ser o vilão.

A verdade é que o verão acelera separações. O tempo livre revela o que já não funciona. Férias planeadas em conjunto tornam-se um suplício. E, quando o desgaste chega ao ponto de não retorno, resta uma pergunta: como separar-se com dignidade, sem arrastar os filhos nem perder o controlo das decisões?

Muitos acreditam que basta sair de casa. Que o resto “se vê depois”. Mas iniciar um processo de divórcio sem apoio jurídico é meio caminho andado para um problema maior. É nessa indefinição que surgem conflitos sobre a casa, as contas conjuntas, o carro, os filhos. E, quanto mais tempo se adia a formalização, mais confusa – e hostil – se torna a separação.

A boa notícia? O divórcio não tem de ser uma guerra. Quando existe diálogo (mesmo mínimo), o divórcio por mútuo consentimento permite resolver tudo de forma mais rápida, discreta e previsível. Para isso, é necessário preparar um acordo que cubra as responsabilidades parentais, a partilha de bens e a situação da casa de morada de família – sempre com validação do tribunal.

Hoje, é possível iniciar o pedido de divórcio online, com apoio jurídico remoto e sem deslocações desnecessárias. Esta solução torna-se ainda mais relevante para casais em separação que vivem em localidades diferentes – ou para quem precisa de rapidez e confidencialidade num processo que já pesa demais.

“Muitos regressam no verão com documentos de fora e não sabem que o processo só termina quando há homologação em Portugal.”

Outra situação comum são casais portugueses casados no estrangeiro ou com residência fora de Portugal. Nestes casos, é possível tratar do divórcio no estrangeiro, desde que sejam respeitados os requisitos legais locais e que a sentença final seja reconhecida em território nacional. Muitos regressam no verão com documentos de fora e não sabem que o processo só termina quando há homologação em Portugal.

E o que dizer da partilha de bens na herança, quando um dos membros do casal falece e não houve divórcio formalizado? Nesses casos, o cônjuge sobrevivente é herdeiro legal. Isso pode gerar injustiças – ou disputas familiares – quando já havia separação de facto há anos. Mais um motivo para não adiar o que já está decidido no coração, mas ainda não no papel.

Separar-se não é um fracasso. Fracasso é permanecer numa relação inerte por medo, por conveniência ou por inércia emocional. Os filhos sentem a tensão. A casa, mesmo cheia, fica vazia. E a paz só chega quando a verdade encontra estrutura.

Na QUOR, acompanhamos quem precisa de clareza jurídica e emocional no momento da separação. Resolvemos divórcios com filhos, divórcios por mútuo consentimento, partilhas complexas ou sentenças do estrangeiro. Com discrição, rapidez e apoio humano – porque há formas certas de dizer: já chega.

Se o silêncio das férias grita mais do que as discussões do ano inteiro, talvez já tenhas a resposta que estavas a evitar.

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