O Vitória já não é uma ilha…

Data:

Entre o clube e a comunidade já não há uma muralha que impede o seu crescimento social. Posicionar, como alguns sempre desejaram, o Vitória como uma parte de Guimarães nunca poderia trazer bons resultados.

A adesão dos sócios – que no passado deixava o clube como era – nunca foi projectada como um segmento da sua política de marketing, da sua identidade social ou sentimento de pertença a Guimarães.

Muitos entreteram-se a dirimir a questão do Vitória de Guimarães e do Vitória Sport Clube como uma questão essencial, quando não o era. O Vitória e Guimarães confundem-se, entrelaçam-se, aglutinam-se, são do mesmo tronco familiar. E nada os separa!

Esta questão, como se veio a revelar, agora, só contribuiu para impedir o crescimento social do clube, estendê-lo a mais famílias, dos mais de 150 mil vimaranenses potenciais sócios de um Vitória maior.

Muitos esforçaram-se, no passado, e continuam-no no presente, lutando por um Vitória grande, de facto. E não por mera retórica.

Hoje, o Vitória evoluiu muito pela juventude dos seus afiliados que se tornaram numa locomotiva que puxa pela dimensão social – e do sentimento perene a que todos nos associamos.

De facto, foram os mais jovens – vitorianos por consciência e afeição – que foram mudando o clube por dentro e na sua alma. Uma mudança social que se tornou um veículo que o projectou para além das fronteiras de Guimarães.

Hoje, não se discrimina um qualquer vimaranense que queira ser sócio. Nem se faz ‘caça às bruxas’ sobre as suas origens e tendências. Noutros tempos alimentava-se o para “pior já basta assim”, sem acções concretas de fazer crescer a família vitoriana.

“A importância social de ter uma massa adepta activa, aguerrida, interessada, participativa era olhada com desconfiança.”

Sim, havia medo de aceitar mais sócios, as receitas das suas quotas nunca foram potenciadas, nem estimadas, a importância social de ter uma massa adepta activa, aguerrida, interessada, participativa era olhada com desconfiança. Era o Vitória de alguns e não de todos.

E, afinal, hoje vemos como a direcção organiza campanhas, procura mais adeptos entre os vários segmentos da população, dá dimensão social ao Vitória.

Continuemos neste caminho, de afirmação, de credibilidade – muito ligada à seriedade e confiança nos seus dirigentes – e de que todos somos precisos, e a instituição continuará a crescer.

Hoje, “o Vitória é nosso” que alguns propalavam vale menos que o Vitória que é de todos e de Guimarães.

© 2025 Guimarães, agora!


Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!

Siga-nos no FacebookTwitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.

Partilhe este Artigo:

Subscreva Newsletter

spot_imgspot_img

Últimas Notícias

Relacionadas
Notícias

A representação do Vitória… abaixo de zero!

Há pouca gente que conhece o passado - ou...

O jornalismo e a liberdade!

Francisco Pinto Balsemão faleceu com o reconhecimento justo de...

Não podemos deixar a comunidade política à solta…

O desenvolvimento de Guimarães, também, está dependente do papel...

A política e os discursos…

Quando há uma disputa verbal mais acesa, no mundo...