Acção Climática: Guimarães implementa mais projectos com soluções urbanas sustentáveis

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Guimarães tem-se destacado na apresentação de relatórios que rastreiam o progresso das cidades no âmbito de medidas tomadas na acção climática.

Esses relatórios são introduzidos na plataforma ‘CDP-ICLEI Track’, a rede mundial de mais de 2500 governos locais e regionais comprometidos com soluções urbanas sustentáveis.

O Município incluiu 30 projectos climáticos, em 2024 – o número mais elevado da Europa, segundo o pelouro de Ambiente. Mais do que Amarante (26) e Lisboa (19), numa lista de 16 municípios portugueses que divulgaram um total de 181 projectos relacionados com o clima.

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Segundo o relatório, desenvolvido em parceria com o Pacto Global de Autarcas para o Clima e a Energia, os projectos nacionais totalizam mil milhões de euros, dos quais 653 milhões estão por financiar. “Guimarães destaca-se pela ambição e pela diversidade das propostas apresentadas, em áreas como soluções baseadas na natureza, gestão de água, eficiência energética e espaços verdes urbanos” – refere uma nota de imprensa do Município.

Outra das conclusões do ‘Global Snapshot’ foi que, apesar da evolução dos últimos anos – os fluxos globais de financiamento climático urbano duplicaram entre 2017 e 2022 -, o financiamento continua muito abaixo do necessário. Estima-se que sejam precisos 4 mil milhões de euros anuais até 2030, só para mitigação e adaptação às alterações climáticas em contexto urbano.

Guimarães integra as 15 cidades portuguesas que já têm um plano de acção climática em vigor, o que lhe permite alinhar os projectos com estratégias de mitigação e adaptação mais amplas, factor considerado determinante no acesso a financiamento europeu e internacional.

Reforça, assim, o seu posicionamento como cidade de referência em políticas ambientais e desenvolvimento urbano sustentável.

© 2025 Guimarães, agora!


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1 COMMENT

  1. Uma pequena parte desses milhões torrados, presumo, em fantasias moderninhas, bem podia ser usada para o objectivo singelo de pôr as tampas de saneamento à face do piso das estradas ou arruamentos, em vez de reentrantes ou salientes. O aquecimento global não me incomoda nada, as tampas sim.

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